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Escola e coletivo de mulheres levam ação social ao Retiro

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Ação social em escola municipal do Retiro – Foto: Marcos Fabricio

A Escola Municipalizada Retiro recebeu nesta segunda-feira (01/07) membros da comunidade local para uma ação social em parceria com o coletivo de mulheres Colmeia, que atua há um ano em Itaipuaçu.

Uma série de serviços esteve disponível na quadra da unidade das 10h às 14h como aferição de pressão arterial e glicose, auriculoterapia, bazar com doação de roupas, manicure e corte de cabelo, entre outros. Houve ainda brincadeiras e atividades lúdicas para as crianças, na maioria alunos da escola.

Para as mães dos estudantes, porém, foi um dia para cuidar delas mesmas com o trabalho dos profissionais que participaram do evento.

“É importante para nós porque mostra que a escola se preocupa com a comunidade”, afirmou a dona de casa Tatiane Galvão Souza, de 34 anos, enquanto recebia uma sessão de auriculoterapia e o filho Wesley, de 10 anos, se divertia com os colegas.

Outra dona de casa, Vanessa Souza, revelou que tem quatro das cinco filhas estudando da unidade e elogiou os eventos que acontecem ali. “São todos ótimos, a escola acolhe sempre a comunidade e esse evento também está muito bonito”, reforçou ela, que tem 36 anos.

A fundadora do coletivo, a administradora de empresas Thaíse Muniz, contou que ações como esta ocorrem sempre em sua sede e têm um caráter autocolaborativo.

“Somos mulheres que se juntaram para empreender e utilizar os serviços uma da outra. Temos de psicólogas e advogadas até gente que vende bolos ou roupas, tudo utilizado e consumido entre nós mesmas. Ações como esta que realizamos na escola têm um ganho emocional muito grande, é motivador para as mulheres e até alguns maridos já estão se animando em participar”, explicou Thaísa, informando que o grupo vai comemorar seu primeiro aniversário no próximo dia 9 com um evento aberto ao público na lona cultural de Itaipuaçu, às 18h.

De acordo com a diretora da unidade, Adriana Ribeiro, o espaço virou uma espécie de pólo do coletivo e que eventos assim vão de encontro às carências da comunidade.

“Os alunos nos contam os que suas mães mais sentem falta e resolvemos trazer parte dessa necessidade através do coletivo. Assim observamos e ouvimos histórias sobre as famílias, além de levantar novas demandas de nossa comunidade. Hoje é um dia de autoestima e acolhimentos para as mães”, resumiu.

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