Houve também apresentações de música, canto, ginástica rítmica, dança ao som de “Marias de todos os Brasis” que relatava a vida das mulheres nordestinas, banda de lata da E.M. Dilza Sá Rego, além de desfile da tocha dos jogos estudantis.
Aos 31 anos, Flávia Costa e a filha Maria Eduarda (11 anos) de São José do Imbassaí aguardavam ansiosas a apresentação da sobrinha Milena Rocha de 12 anos que toca com o grupo. “Essa é uma forma de fazer com que as crianças interajam mais, tirando-as da internet. Isso é muito importante”, contou.
Integrante da banda, Isis Ferreira (14 anos) que mora em São José do Imbassaí e estuda na E.M. Antônio Lopes estava sorridente. “Eu toco escaleta. Gosto muito de fazer parte da banda e até chamo meus amigos para irem nos eventos dos quais eu participo, para que possam ver que existem outras coisas que podem ser feitas na nossa idade”, avaliou.
“Essa é uma grande confraternização entre os estudantes de diferentes unidades escolares que envolve esporte, saúde e qualidade de vida. Aguçar a competição, mas para preparar os alunos para as disputas que vão ter que enfrentar ao longo da vida”, destacou o vice-prefeito Marcos Ribeiro que, em nome do prefeito Fabiano Horta fez a abertura oficial dos jogos estudantis.
“Os jogos olímpicos estudantis são importantes porque o esporte une todas as escolas independentemente de serem municipais, estaduais, federais ou privadas” , disse a secretária de Educação (pasta que organiza o evento), Adriana Luiza da Costa.
“Quero agradecer a todos por acreditarem no esporte como ferramenta de educação. Participei por muito tempo dos jogos estudantis de Maricá e sei da importância que é estar aqui. Lutem pelas suas escolas, mas respeitem seus adversários. Tenho certeza que os jogos vão ser maravilhosos como sempre, e quem vai fazer o espetáculo, são vocês”, incentivou o secretário de Esporte e Lazer, Filipe Bittencourt.
“Esse é um evento muito importante para o nosso município e poder participar é algo maravilhoso para nós, principalmente por ser um projeto escolar onde as crianças se dedicam indo todos os sábados para ensaiar. Elas estão felizes e eu também. Isso é muito gratificante”, declarou o maestro Júlio César Avelino (23 anos), responsável pela banda.
Moradora do Parque Nancy, Marcely Soares (38 anos) estava acompanhando a filha Maria Fernanda, aluna da E.M. Dirce Marinho Gomes, que entrou com a delegação. “Para ela está sendo uma felicidade pura. Ela está extasiada com tudo, porque é a primeira vez que vai participar e para mim é muito legal, coisa de mãe mesmo”, disse sorridente.
Aluna do Curso Prima, Júlia dos Santos (14 anos) falou sobre a possibilidade de mostrar o que faz ao longo do ano na escola. “Além de podermos divulgar o nome do nosso curso que é relativamente novo, participar dos jogos estudantis é bom para que a gente possa socializar com outras escolas”, destacou.
A amiga Manuela Natário (15 anos) completou: “É uma distração no meio de toda a pressão da escola. E podemos estar unidos aprendendo porque o esporte também ensina muita coisa interessante”.
“Ter esses movimentos na cidade ajuda na inclusão de todas as escolas, unindo-os. Isso é muito importante. Eu vou competir no handebol e no voleibol de quadra que é o que sempre treinei na escola”, revelou Mariana Almeida, de apenas 15 anos.