A nova geração de consoles da Sony, o PlayStation 5, finalmente teve seu lançamento oficial no Brasil na última quinta-feira (19).
O controle DualSense, que substituiu a linha DualShock, oferece possibilidades empolgantes de imersão a jogadores e desenvolvedores.
Mas, com preços de R$ 4.700 na versão padrão e R$ 4.200 para o modelo Digital Edition, que não tem leitor de discos, o console sofre com alguns problemas de acabamento que precisam de atenção.
DualSense
Esteticamente, o DualSense não parece assim tão diferente, mas por dentro ele apresenta um mundo de possibilidades tão amplo que é até difícil de descrever.
Muito se fala sobre os gatilhos, que agora são ajustáveis. Isso quer dizer que eles podem ser mais resistentes de acordo com a ação praticada, com diferentes níveis em uma mesma puxada de dedo.
Mas o que mais impressiona mesmo são as respostas do controle por inteiro, que vão além das vibrações às quais os jogadores estão acostumados. Às vezes parece até que tem alguma coisa viva ali dentro.
Até por isso é recomendável que todo mundo dedique um tempo para testar o jogo “Astro’s Playroom”, que vem com o console e serve como apresentação das novas capacidades do DualSense.
Tudo isso realmente aumenta bastante o sentimento de imersão no jogo, e oferece muitas alternativas empolgantes, mas que devem ser aproveitadas por desenvolvedores.
“Spider-Man: Miles Morales”, por exemplo, faz pouco uso dos gatilhos adaptáveis, mesmo se tratando de um game exclusivo da Sony. Algo difícil de entender.
E como grandes ambições trazem grandes consumos de energia, o novo controle também parece esgotar sua bateria mais rapidamente.
O enigma das versões
O PS5 vem com todas as melhorias que se espera da nova geração. Além de resolução em 4K e taxas de frames por segundo mais elevadas, a troca dos antigos HD por SSDs garante um tempo bem mais rápido de carregamento do que acontecia no PS4.