Ato a ser realizado hoje (1º), às 14h, na Cinelândia, centro do Rio de Janeiro, vai lembrar o Dia Mundial de Luta contra a Aids, instituído em 1988 pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
O coordenador-geral do grupo, Márcio Villard, destaca que é preciso enfrentar a estigmatização das pessoas que vivem com o HIV, para garantir que tenham acesso à saúde e à cidadania.
“Que não tenhamos mais o estigma e discriminação, que não haja sentença de morte, e, sim, sentença de vida, que é o que acreditamos para todos, não só hoje, mas todos os dias”, afirmou.
O Brasil enfrenta a epidemia de aids há 40 anos e, segundo dados divulgados hoje pelo Ministério da Saúde, 920 mil pessoas vivem com HIV no país. O ministério estima que 89% desses casos foram diagnosticados e 77% deles já estão em tratamento com antirretrovirais. Entre os que estão em tratamento com esses medicamentos, 94% já não transmitem mais o HIV, por terem carga viral indetectável.
“Que hoje, mesmo durante a pandemia, a gente se lembre e lute contra essa epidemia que ainda é tão cara e contra a qual precisamos lutar todos os dias”, disse Villard.
Fonte: Agência Brasil