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RJ: indústria recuperou metade das vagas perdidas no pico da pandemia

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Primeiro dia de competições da Olimpíada do Conhecimento, regional São Paulo. Na foto: Max Wendel Morais Pereira , competidor na área de soldagem . São Paulo (SP) 16.08.2007 - Foto: José Paulo Lacerda

A indústria fluminense perdeu 36 mil empregos entre março e junho e recuperou mais de 18 mil entre julho e novembro, segundo levantamento divulgado hoje (28) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Com o resultado, a recuperação de postos de trabalho chegou a 51,3%, contabiliza a federação.

O mês de novembro foi o quinto mês seguido em que as contratações superaram as demissões na indústria do estado. De acordo com a Firjan, foram abertas 3.286 vagas no mês, e os setores de destaque foram na construção civil (+891), confecção de artigos do vestuário e acessórios (+520), de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (+462) e de fabricação de produtos alimentícios (+347).

Antes do pico da pandemia, a indústria do Rio de Janeiro havia gerado 2 mil vagas de trabalho em fevereiro, resultado que foi rapidamente revertido em março, quando 4 mil postos de trabalho foram perdidos. O pior mês do ano foi abril, quando foram fechadas 19 mil vagas e, em maio e junho, o saldo do setor foi de 11 mil e 2 mil trabalhadores a menos, respectivamente.

Somente em julho, a balança foi a favor da geração de vagas, com 1 mil postos de trabalho a mais que no mês anterior. Em agosto, setembro e outubro, a indústria gerou mais de 4 mil vagas por mês, ritmo que caiu para 3,2 mil vagas em novembro.

No acumulado do ano, a indústria do estado do Rio de Janeiro perdeu 15.908 postos de trabalho, sendo -6.984 vagas somente na capital. O pior resultado acumulado, entretanto, está no Norte Fluminense, onde 7.068 vagas foram fechadas até novembro, mês em que o saldo também foi negativo, com a perda de 349 postos de trabalho.

O levantamento da Firjan tem como base os dados disponibilizados no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia.

Comércio e Serviços

Segundo a federação, a recuperação do mercado de trabalho na indústria foi menos intensa que no comércio, setor em que a geração de vagas entre julho e novembro correspondeu a 67% das que foram perdidas entre março e junho. No setor de serviços, apenas 8% das vagas fechadas foram recuperadas.

Na análise do mercado como um todo, o estado do Rio teve em novembro o quarto mês seguido de saldo positivo de vagas, com 32.673 novos postos de trabalho abertos. O resultado de novembro supera o dos três meses anteriores: outubro com 16.089; setembro, 9.449 e agosto, 5.230.

Cerca de metade das vagas de trabalho foram abertas na capital com 16.226. A Baixada Fluminense com 5.721; o  Leste Fluminense, 5.302 e o Sul Fluminense, 2.628.

Fonte: Agência Brasil

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