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Nasa divulga primeiras imagens de Marte feitas pelo robô Perseverance

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Embora a Nasa tenha pousado com sucesso em Marte no ano de 2012, a própria agência espacial norte-americana estava cautelosa quanto à chegada de seu mais novo veículo explorador – o rover Perseverance – ao planeta vermelho. Após sete meses de viagem e quase 480 milhões de quilômetros percorridos, a dúvida cessou às 17h55 (horário de Brasília) desta quinta-feira (18): o horário marcou a aterrissagem do robô de uma tonelada à Jezero, cratera onde a agência pretende encontrar evidências de vida passada no planeta.

Poucos minutos depois, chegou ao Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa a primeira imagem captada pelo rover de 19 câmeras – maior número de câmeras já enviado à uma missão interplanetária. Parcialmente obscurecido pela poeira agitada pelo pouso do robô, o registro mostra a sombra do Perseverance em solo marciano.

Nas próximas semanas, a equipe de controle da missão vai verificar se todos os sistemas do robô estão funcionando conforme o planejado, a fim de garantir que a difícil aterrissagem ao planeta vermelho não danificou o que a Nasa descreve como o “maior e mais sofisticado” rover já enviado à Marte.

“E outro olhar atrás de mim. Bem-vindos à cratera de Jezero”, escreveu a conta no Twitter da Nasa ao divulgar a segunda imagem enviada pelo rover Perseverance (Foto: NASA)

O veículo explorador irá perfurar e extrair amostras de núcleos rochosos no planeta, material que será armazenado em tubos de metal e, no futuro, enviado à Terra para estudos mais aprofundados – que vão contar com a colaboração da ESA (Agência Espacial Europeia).

Imagem mostra possível rota que o rover Perseverance Mars 2020 irá seguir na superfície da cratera de Jezero, principal alvo da missão. (Foto: NASA/JPL-Caltech)

Foco da missão, a cratera de Jezero abrigou um lago há cerca de 3,5 bilhões de anos, época em que, acreditam os cientistas, havia condições básicas para o surgimento de vida em Marte. É a partir da análise das rochas dessa região que a agência espera encontrar rastros de organismos antigos no planeta, como comunidades microbianas fossilizadas.

Fonte: Galileu

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