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6 quadrinistas para ficar de olho na CCXP Worlds

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Devido à pandemia de Covid-19, 2020 não foi um ano fácil — inclusive para a indústria do entretenimento, que teve diversos eventos e lançamentos cancelados ou adiados neste ano. Mas há ainda quem tenha se organizado para se adaptar aos novos tempos e levar diversão com segurança para o público. Um exemplo disso é a Comic Con Experience, que será realizada entre os dias 4 e 6 de dezembro de forma 100% online — acalentando o coração de milhares de nerds Brasil e mundo afora.

Chamada de CCXP Worlds: A Journey of Hope, a edição virtual promete trazer toda a experiência da versão presencial para o mundo digital. Por isso, ela também contará com a tradicional Artists’ Valley, que será realizada no formato de “mesas virtuais” com exposições de artistas do mundo inteiro. Ainda para quem gosta de quadrinhos, a programação estará recheada com palestras de 39 artistas nacionais e internacionais. Por isso, fizemos uma lista com 6 personalidades do segmento confirmadas que você precisa ficar de olho.

Mestre em história da arte pela Universidade de São Paulo, o quadrinista brasileiro tem a maioria de suas obras voltada para a história e o cotidiano de povos negros no Brasil. Seu livro Cumbe, lançado em 2014, trata do período colonial e a resistência negra contra a escravidão. Ele foi publicado em Portugal, França, Áustria, Itália, Espanha e Estado Unidos, além de ser selecionado pelo PNLD literário de 2019 para o Ensino Médio; Plano Ler+, como recomendação de leitura para escolas portuguesas, e premiado no Eisner Awards 2018 na categoria de Melhor Edição Americana de Material Estrangeiro.

Outra obra destacada do quadrinista é Angola Janga – Uma história de Palmares, que fala sobre o Quilombo dos Palmares e ganhou prêmios como o Grampo, HQMIX, Jabuti e o Rudolph Dirks Award. Já Encruzilhada, que aborda a violência e discriminação contra jovens negros em grandes cidades, foi indicada ao Troféu HQ Mix em 2012 na categoria Edição Especial Nacional.

Cartunista norte-americana e feminista, Trina Robbins foi uma das fundadoras da antologia Wimmen’s Comix, que abordou temas como aborto e homossexualidade. Em 1970, foi ela quem produziu a primeira revista em quadrinhos feita somente por mulheres, It Ain’t Me, Babe e, em 1980, tornou-se a primeira mulher a desenhar quadrinhos da Mulher-Maravilha. Atualmente, com seus 82 anos de idade, ela é membro do Eisner Hall of Fame e continua deixando uma marca indestrutível nos quadrinhos convencionais e independentes. Ela também se dedica a promover e incentivar o trabalho artítistico de mulheres ao redor do mundo, além de resgatar a memória daquelas que foram pioneiras no ramo. Girl Power!

O mexicano começou a trabalhar com HQs na década de 1990, conseguindo destaque com o personagem Impulso, da DC Comics. Ramos ainda desenhou para a Marvel Comics e, depois, para a Wildstorm Productions, onde cofundou o selo Cliffhanger com os artistas Joe Madureira e J. Scott Campbell, em 1998. Ele também foi o cocriador, coescritor e ilustrador dos quadrinhos Crimson, junto ao roteirista Brian Augustyn. Nos anos 2000, o artista trabalhou no título Espetacular Homem-Aranha e, depois, em Wolverine, Os Novos X-Men, X-Men e Fugitivos v3 — todos da Marvel, novamente. Com muitos projetos de destaque, Humberto criou a Red Locust, ao lado de Mark Waid, uma heroína que homenageia o personagem Chapolin Colorado — criação de Roberto Bolaños, o eterno Chaves.

Depois de criar seu blog em 2008 e trabalhar no meio publicitário, a francesa virou autora de diversas graphic novels e histórias em quadrinhos, como J’aurais adoré être ethnologue (Eu teria adorado ser um etnólogo) e La Théorie de la contorsion (A teoria da contorção). Sua pseudobiografia, intitulada Placas tectônicas, foi seu primeiro livro publicado no Brasil. Nele, Motin narra os erros e acertos na vida de uma mulher de trinta e poucos anos, “uma época em que decisões abruptas podem levar a consequências desastrosas”, descreve.

O estadunidense é responsável pela clássica capa de Jurassic Park, que serviu de inspiração até para o pôster do filme dirigido por Steven Spielberg. Kidd fez o design de capa da graphic novel O Cavaleiro das Trevas 2 e foi o diretor de arte de Mythology: The DC Comics Art, em que também escreveu uma história exclusiva de Batman/Superman ilustrada por Alex Ross. Para publicações da DC Comics, projetou as capas de The Golden Age of DC Comics: 365 days, foi coautor de Jack Cole and Plastic Man: Forms Stretched to Their Limits e escreveu um dos episódios da animação Batman: Bravos e Destemidos. Que currículo!

Sara Pichelli

O visual do mais recente e popular Homem-Aranha, Miles Morales, não teria tanto impacto se não fosse a sua cocriadora, a italiana Sara Pichelli, que colocou nele aspectos da personalidade e história do personagem. Essa é uma das características de trabalho de Sara, que começou a carreira fazendo storyboards e design de personagens para indústria de animação. Ela trabalha na Marvel Comics desde 2008 e já desenhou títulos como X-Men, Namora, Os Eternos, Fugitivos, Guardiões da Galáxia e Quarteto Fantástico. Seu último projeto foi uma minissérie do Homem-Aranha coescrita pelo diretor de cinema J.J. Abrams.

Para saber mais sobre o evento e adquirir os ingresso, consulte o site oficial do evento.

Fonte: Galileu

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