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8 livros que todo mundo que ama literatura deveria ler

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Um clube de leitura para despistar nazistas, um bombeiro cuja função é queimar livros, um livreiro que os protege do fogo, uma garota que coleta obras descartadas por não terem relevância em um mundo que cultua fervorosamente seu líder político… Da ficção à realidade, livros não raro viram tema central de histórias… em outros livros.

Se você ainda não é apaixonado por eles, ou quer se apaixonar ainda mais, veja uma seleção com oito títulos que têm os livros como temática principal:

1. Clube de leitura de Jane Austen, Karen Joy Fowler, Editora Rocco, 320 páginas

Os fãs de uma das maiores romancistas de todos os tempos não devem deixar de ler o livro da norte-americana Karen Joy Fowler. Na história, ela narra os encontros de um clube de leitura na Califórnia (EUA). À medida em que se aprofundam na obrade Jane Austen, as personagens principais compartilham as próprias vivências, analisando suas experiências contemporâneas inspiradas pelas ideias da escritora inglesa.

2. A Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata, Mary Ann Shaffer e Annie Barrows, Editora Rocco Digital, 254 páginas

Juliet Ashton é uma escritora que enfrenta um dilema comum: a página em branco. Ao buscar o tema para seu próximo livro, ela descobre a Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata, um clube de leitura criado de forma improvisada durante a Segunda Guerra Mundial na ilha de Guernsey, que fica entre o Reino Unido e a França. O clube foi criado para proteger seus participantes da presença alemã, que não permitia reuniões informais. A escritora então decide contar a curiosa história dessas pessoas que fizeram dos encontros um refúgio caloroso para enfrentar um momento tão cruel. Em 2018, o romance foi adaptado para o cinema, em um filme que está disponível na Netflix.

3. 84 Charing Cross Road — Nunca Te Vi… Sempre Te Amei, Helene Hanff, Editora Casa Maria, 253 páginas

O livro é uma coletânea de cartas baseada na troca real de correspondência entre a autora, que buscava livros raros nos Estados Unidos, e um livreiro de Londres, Frank Doel, do Marks & Co., uma espécie de sebo situado no endereço que dá título à obra. Com o tempo, os dois criam um forte laço de amizade e, mesmo sem nunca chegarem a se conhecer, nutrem suas paixões pelos livros. A história foi adaptada para TV, teatro e cinema.

4. O Livreiro de Cabul, Åsne Seierstad, Editora Record, 320 páginas

A jornalista norueguesa faz um relato do cotidiano durante sua estadia em Cabul para mostrar como a vida afegã foi transformada após a queda do Talibã. Seierstad passou três meses convivendo com a família do livreiro Sultan Khan, homem que resistiu por mais de 20 anos às queimas de livros nas ruas e ao radicalismo político da época.

5. Mulherzinhas, Louisa May Alcott, Editora Penguin, 592 páginas

Na Nova Inglaterra (EUA) de 1860, Josephine March é uma leitora voraz que não tem interesse em seguir o modelo de comportamento feminino de sua época e deseja se tornar escritora. Mas, com o pai batalhando na Guerra Civil norte-americana, Jo precisa trabalhar para sustentar a família. Na história, as irmãs Jo, Meg, Beth, Amy e a mãe delas mostram com bom humor como enfrentaram seus problemas e trazem lições sobre gratidão, perdão e amizade.

A narrativa ficou conhecida por se tornar um clássico feminista após sua publicação em 1868. Sua adaptação mais recente para o cinema, da diretora Greta Gerwig, que no Brasil recebeu o título de Adoráveis Mulheres, foi indicada em seis categorias do Oscar de 2020, incluindo o de Melhor Filme.

6. Fahrenheit 451, Ray Bradbury, Editora Biblioteca Azul, 216 páginas

Imagine uma sociedade que deseja banir os livros e na qual os bombeiros têm a função de queimá-los. Um deles, Guy Montag, é o personagem central de Fahrenheit 451, uma distopia em que as pessoas vivem em função de telas e os livros são proibidos. Montag nunca pensou ou questionou o significado de seu trabalho até conhecer Clarisse, uma jovem considerada suspeita, cheia de histórias e com a imaginação fértil. O encontro muda para sempre sua relação com os livros — e sua vida. Lançada em 1953, a obra continua na lista de leituras indispensáveis até hoje.

7. A menina que roubava livros, Markus Zusak, Editora Intrinseca, 480 páginas

A narradora desta história é um tanto inusitada: a morte, que se afeiçoa por Liesel Meminger, uma menina alemã que lhe escapa em diferentes momentos. Sobrevivente do Nazismo, Liesel foi adotada por um casal enquanto seus pais eram perseguidos pelo regime. Após a morte do irmão, começa a capturar livros que encontra pelo caminho, em uma época na qual eles tinham pouca importância e as pessoas cultuavam fervorosamente seu líder político.]

8. Um teto todo seu, Virginia Woolf, Editora Tordesilhas, 192 páginas

O ensaio trata dos entraves que impedem as mulheres de se dedicarem ao livre pensamento e à produção literária. O livro é baseado nas palestras que a escritora britânica Virginia Woolf fez em algumas faculdades em 1928. Embora trace aspectos daquela época, os problemas relatados ainda são familiares, provocando reflexões sobre como as desigualdades persistem ao longo do tempo.

Fonte: Galileu

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