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Olhando o céu e a tela: evento mostra novas tecnologias e desafios da astronomia

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Se os antigos instrumentos de astronomia tinham como desafio aprimorar a precisão dos fenômenos observados no céu, hoje a dificuldade pode não estar mais nas ferramentas. Com o avanço tecnológico, os telescópios se modernizaram e a observação do espaço ganhou novas possibilidades. Junto delas, novos desafios tecnológicos surgiram. Entre eles, a análise volumosa de dados produzidos por instrumentos de levantamentos.

Estes serão alguns dos tópicos discutidos no evento O olho do astrônomo: reflexões sobre a astronomia no começo do século 21, promovido pelo Instituto de Física (IF) da USP, em São Paulo. A palestra faz parte da série Convite à Física, e será transmitida on-line no dia 19 de maio, às 18 horas.

“A astronomia sempre foi baseada em tecnologia. Nos anos 1970, fazer astronomia era diferente de agora. Então, minha ideia é mostrar a experiência e os desafios que vieram com o tempo”, explica Laerte Sodré, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP e palestrante. Além de uma retrospectiva histórica dos instrumentos astronômicos, o professor deverá apresentar alguns dos novos telescópios e detectores, discutir como a observação mudou e quais são os principais desafios científicos da astronomia óptica.

O evento é organizado pelo Instituto de Física e pela série de colóquios Convite à Física, que oferece palestras abertas ao público geral e é dedicada a todos os estudantes ingressantes da USP. Para acompanhar os próximos colóquios.

Sobre o palestrante
Laerte Sodré é professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP, onde também já foi diretor. É também o coordenador geral do projeto de extensão Telescópios na Escola, que permite a estudantes e professores de ensino básico desenvolverem projetos usando uma rede de telescópios que podem ser controlados pela internet. Encontra-se atualmente envolvido com grandes projetos de levantamentos de galáxias: o J-PAS (Javalambre Physics of the Accelerating Universe Astrophysical Survey) o PFS (Prime Focus Spectrograph, no telescópio Subaru), o J-PLUS (Javalambre Photometric Local Universe Survey) e o S-PLUS (Southern Photometric Local Universe Survey).

 

Fonte: Jornal da USP

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