Em nota do Observatório Nacional, o astrônomo Marcelo De Cicco alerta que “não é possível predizer com precisão. Pode ser que nada aconteça, pode ser que seja uma chuva fraca, intensa e até mesmo uma tempestade de meteoros”, a chamada Tau Herculídeos, pois seu radiante (ponto aparente de origem) fica na constelação de Hércules.
Fonte: NASA/JPL-Caltech/W. Reach/Reprodução.Fonte: NASA/JPL-Caltech/W. Reach
Como assistir à chuva de meteoros no Brasil?
Segundo De Cicco, os brasileiros das regiões Centro, Sul e Sudeste não terão uma visão tão privilegiada do fenômeno quanto a dos moradores das regiões Norte e Nordeste do país. Isso porque a altura do radiante no momento do pico – entre 1h55 e 2h10 da manhã – é favorável à observação no Hemisfério Norte do planeta e, no caso dos habitantes do Brasil, nas regiões acima da linha do Equador.
Para ter uma boa visualização da chuva de meteoros, que poderá experimentar uma hiperatividade no dia do pico, o astrônomo recomenda que os habitantes das regiões Norte e Nordeste do Brasil fiquem atentos à direção Noroeste na madrugada do dia 31, a partir da hora indicada pelos especialistas.
Quanto aos moradores das demais regiões brasileiras, o que muda é a intensidade da “chuva”, que pode ficar entre 10% e 30% das máximas esperadas nas regiões mais ao norte. Embora isso possa soar desanimador, é bom lembrar que, se os cenários mais otimistas se confirmarem, isso pode significar dezenas de milhares de “estrelas cadentes” por hora.
Fonte: Tecmundo.com; Observatório Nacional.