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A Casa do Dragão | Tensões na corte chegam ao ápice em 6º episódio

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Depois do intenso casamento, A Casa do Dragão retornou com tudo neste domingo (25), trazendo intensas consequências para os eventos da semana passada. O sexto episódio começa com Rhaenyra, agora vivida por Emma D’Arcy,dando a luz ao seu terceiro filho. Logo ao fim do parto, uma servente da corte entra no quarto, afirmando que a rainha Alicent (Olivia Cooke) deseja ver o bebê imediatamente. Apesar das dores e da exaustão, a princesa-herdeira faz questão de levar o filho à madrasta pessoalmente, como forma de mostrar força. No caminho, ela encontra o marido, Laenor (John Macmillan) que ajuda a esposa até aos aposentos reais, embora sob protesto.

Além de Alicent, o casal encontra também Viserys (Paddy Considine), praticamente irreconhecível por causa de sua doença, que lhe custou um braço e boa parte dos cabelos. Quando Laenor revela que o bebê receberá o nome de Joffrey (para o choque da esposa), Alicent provoca o casal, dizendo que o nome não é tradicional para o povo valiriano. O rei celebra a chegada do neto e, enquanto ele parabeniza a filha pelo parto, a rainha provoca o genro, dizendo que, se ele tiver sorte, pode ser que ele venha a ter um filho parecido com ele, deixando claro que sabe do acordo feito por ele e a esposa anos atrás.

Saindo do quarto da rainha, Rhaenyra chama a atenção de Laenor, dizendo que ele deveria ter lhe consultado antes de escolher o nome da criança. Quando o marido diz que o garoto também é seu filho, a princesa-herdeira responde “apenas um de nós está sangrando”.

Quando retornam ao quarto de Rhaenyra, os dois encontram com seus outros dois filhos – ambos de cabelos castanhos, bem diferentes dos do pai – e sor Harwin Strong (Ryan Corr), que ajuda a princesa a se acomodar enquanto os dois garotos mostram o ovo de dragão que escolheram para ser colocado no berço de Joffrey. Harwin, ciente de que ele é o verdadeiro pai do bebê, pede para segurá-lo, desejo que é rapidamente atendido por Rhaenyra e Laenor. Antes de se retirar com os filhos, o príncipe-consorte troca olhares com o comandante da patrulha da capital, mostrando que também entende quem é o pai das crianças.

No Fosso de Dragão da Fortaleza Vermelha, Jacaerys (Leo Hart), filho mais velho de Rhaenyra, treina seu filhote de dragão com a ajuda de instrutores e sob o olhar dos tios, Aegon (Ty Tennant) e Aemond (Leo Ashton), e do irmão, Lucerys (Harvey Sadler). Para sacanear o irmão, que não ganhou um dragão, o primogênito de Alicent e Viserys e os filhos da princesa-herdeira colam asas falsas em um porco, dizendo que esse é o dragão que o jovem príncipe montará.

Nervoso com a pegadinha, Aemond avança pelo fosso escuro, mas se assusta e foge quando vê um dragão adulto cuspindo fogo em sua direção. Enquanto isso, longe do fosso, Alicent conversa com a filha, Helaena (Phia Saban), que se mostra fascinada por insetos e vermes. As duas são interrompidas por um guarda que traz o garoto, sujo, assustado e bravo, que reclama para a mãe da brincadeira dos irmãos e tios e ela o consola.

Em conversa com Viserys, Alicent critica os netos por causa da pegadinha, chamando-os de “selvagens”. Embora a esposa tente ocultar a participação de Aegon na brincadeira, o rei logo sugere que o próprio filho pode ter sido seu idealizador, o que não agrada a rainha-consorte. Enfurecida com o pouco caso feito pelo marido, a monarca questiona a legitimidade dos filhos da enteada, alegando que o fato de eles não serem parecidos com Laenor é prova de que Rhaenyra tem traído o marido. Viserys tenta desconversar, alegando que a acusação da rainha pode ter consequências sérias e que, por isso, ela não deveria falar sobre isso novamente.

Absolutamente revoltada com a resposta do marido, Alicent desabafa com sor Criston (Fabien Frankel), dizendo que se sente louca por ser a única por se importar com o que acontece na corte. Em claro clima de fofoca, os dois falam mal de Rhaenyra e sobre como ela manipula todos na Fortaleza Vermelha para fazer vista grossa para suas indiscrições.

A rainha segue para o quarto de Aegon e pega o primogênito se masturbando na janela. Ainda furiosa pela pegadinha aplicada a Aemond, Alicent dá uma bronca no rapaz e o lembra de que, caso Rhaenyra ascenda ao Trono de Ferro, sua vida estará em risco. Ela, então, começa a tentar convencê-lo de que o garoto, e não sua irmã mais velha, deveria usar a coroa quando o pai morrer.

Bem longe da capital, em Pentos, Daemon (Matt Smith) e a esposa, Laena (Nanna Blondell), voam em seus dragões, entretendo a corte local. Mais tarde, um dos lordes da cidade propõe ao casal que eles se mudem e governem o local, garantindo proteção contra a Triarquia das Cidades Livres, que começam a se reorganizar para avançar contra Westeros. Embora a jovem Velaryon claramente não goste da ideia, o príncipe se sente atraído pela proposta.

De noite, Laena questiona Daemon se ele realmente está considerando se mudar para Pentos e o príncipe responde que vê benefícios em se livrar das responsabilidades e dos jogos que dominam a vida na corte. A princesa revela que gostaria de criar suas filhas em Derivamarca, onde ela mesma nasceu, que quer vê-las crescer e viver de acordo com os costumes das casas Targaryen e Velaryon. O marido, no entanto, parece indiferente aos seus desejos.

De volta à capital, vemos sor Criston treinando os quatro príncipes, mas favorecendo os filhos de Alicent e praticamente ignorando os de Rhaenyra. Harwyn surge no pátio e questiona os métodos do cavaleiro que, para provocar o patrulheiro, coloca Aegon para lutar com Jacaerys, apesar da diferença de idade e tamanho dos dois. Quando o lorde Strong critica a forma como Cole ensina as crianças, o Guarda Real insinua que o nobre é o verdadeiro pai dos garotos Velaryon. Furioso, Strong parte para cima do cavaleiro e o espanca.

Enquanto cuida de Joffrey, Rhaenyra fica sabendo da confusão e sai para procurar Harwin. Durante a busca, ela ouve o comandante ouvindo uma bronca do pai, Lyonel (Gavin Spokes), a Mão do Rei, que fala sobre os riscos que a proximidade do filho com a princesa-herdeira traz.

De volta aos seus aposentos, a futura rainha tenta lidar com as dores pós-parto quando Laenor aparece bêbado e cantando alto com um companheiro de guerra. Estranhamente satisfeito, o consorte real fala com felicidade sobre as batalhas que começam a surgir na costa de Westeros. Rhaenyra fica brava com os comentários do marido e diz que um pai de verdade não deixaria os filhos sozinho para “abanar sua espada e piscar para marinheiros”. Os dois discutem e, ao fim da briga, a princesa ordena que seu consorte permaneça em Porto Real.

De volta a Pentos, Laena tenta consolar a filha, Rhaena, por ela não ter um dragão. A nobre lembra que ela mesma não teve um dragão até seus 15 anos, mas que hoje cavalga o maior entre todos. Ainda assim, a garota se sente mal, acreditando que os pais a amam menos que a irmã, cujo ovo de dragão chocou.

Laena encontra Daemon bebendo à luz do luar e se junta ao marido, trazendo a notícia do nascimento de Joffrey. Zombando da situação, o príncipe pergunta se o bebê, assim como seus irmãos, também lembra Harwin Strong, mas a esposa desconversa. O diálogo dos dois fica sério quando a moça tenta convencer Daemon a retornar a Westeros de vez e abandonar a vida pacata que os dois levam em Pentos.

Em Porto Real, os conselheiros do rei, incluindo Alicent e Rhaenyra, se reúnem para discutir as várias questões do reino, incluindo o ressurgimento da Triarquia das Cidades Livres e sua aliança com os Martell, de Dorne. A rainha-consorte e a princesa-herdeira, como era de se esperar, divergem e discutem sobre como lidar com a iminente invasão dos Degraus, enquanto Viserys, doente e impaciente, ouve as duas debaterem. Tentando aplacar as animosidades, a herdeira do Trono de Ferro propõe um casamento entre Jacaerys e Helaena, mas, durante sua fala, acaba lactando e Alicent usa esse momento para deixar a enteada sem graça. Depois de apontar as manchas de leite no vestido da ex-amiga, a rainha e o rei se retiram.

Viserys tenta convencer Alicent a aceitar a proposta da princesa, mas a rainha volta a negar, dizendo que a enteada só propôs o casamento por se sentir acuada e afirma que não permitirá que sua única filha se una com um bastardo. Quando chegam no quarto do rei, o casal é abordado por Lyonel Strong, que pede demissão do cargo de Mão. Embora não expresse suas razões, fica claro que o conselheiro deseja deixar a corte ao lado de Harwin para que o filho não mais se relacione com a princesa-herdeira. O monarca nega o pedido, mas permite que Strong acompanhe o filho até suas terras em Harrenhal, que o amante de Rhaenyra herdará após ser expulso da patrulha da capital.

Decepcionada com a escolha do marido, Alicent se retira para seus próprios aposentos, onde ela encontra com Larrys Strong (Matthew Needham), que a espera para jantar. A rainha atualiza seu confidente sobre os pedidos de Lyonel e, como resposta, ouve que a Mão do Rei não mais pode servir Westeros de forma objetiva. Ao fim da conversa, Larrys vai ao calabouço do reino, onde oferece a três condenados à morte misericórdia, desde que eles concordem em perder as línguas.

De volta a Pentos, Leana entra em trabalho de parto, mas o bebê não nasce. Quando ouve do médico que nem o bebê e nem ela devem sobreviver, a nobre deixa os enfermeiros, vai até o seu dragão e ordena que ele a queime. A criatura hesita, mas após muita insistência da dona, solta um jato de fogo. Daemon corre atrás da esposa, mas não chega a tempo de salvá-la.

Em Porto Real, Harwin se despede dos filhos e da amante, prometendo que retornará. Após o lorde deixar o recinto, Jacaerys pergunta à mãe se ele é um bastardo, mas a princesa responde apenas que ele “é um Targaryen e é isso que importa”. Rhaenyra, então, toma a decisão de deixar a corte e assumir seu lugar como governante de Pedra do Dragão.

Em Harrenhal, os três criminosos poupados por Larrys põem fogo no castelo, matando Lyonel e Harwin. Enquanto o conselheiro da rainha fala sobre as fraquezas dos nobres, imagens mostram a tristeza e o desespero no castelo amaldiçoado e em Pentos e o capítulo termina com Alicent chocada pelas ações do confidente, que diz esperar que ela o agradeça “quando chegar a hora”.

Fonte: Omelete

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