A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Participação Popular, Direitos Humanos e Mulher, promoveu nesta terça-feira (07/02) o 1º Encontro sobre Boas Práticas, Ética e Políticas Públicas nos Atendimentos dos CEAM’s da Região Metropolitana III. A atividade foi realizada na Escola Municipal de Administração Maricá (Emar) e contou com a participação de 25 pessoas, representantes de Maricá e cidades vizinhas, como Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Rio Bonito.
Além da apresentação dos protocolos adotados em Maricá, a coordenadora de Políticas para a Mulher de Maricá, Luciana Piredda, falou sobre a rede mulher – projeto para a eficiência de serviços às mulheres assistidas com o aluguel social – e o trabalho conjunto com a Defensoria Pública, o Ministério Público e a 82ª Delegacia Policial.
“É importante a gente saber o que cada município está fazendo para estreitar nossas relações e estabelecer protocolos comuns porque são municípios muito próximos. A violência contra a mulher assola todas nós e, muitas vezes, a gente precisa recorrer ao município para acolher uma assistida nossa que está em situação de risco de morte. Então, quando a gente conhece as políticas públicas que cada município oferece fica mais fácil para orientarmos as nossas assistidas em busca de um novo recomeço”, explicou a coordenadora.
Medidas protetivas, Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM), dependência financeira, Patrulha Maria da Penha, Grupamento Maria da Penha da Guarda Municipal de Maricá, ônibus lilás, sala lilás gerida por Maricá e Niterói, datas comemorativas, empreendedorismo e a corrida rosa organizada pela Polícia Federal também estiveram em debate. Durante o encontro, teve ainda uma visitação à Casa da Mulher de Maricá.
“Esse encontro vem da necessidade de alinharmos a rede de atendimento. Saíram coisas aqui maravilhosas e eu acredito que esse é apenas o primeiro encontro dos muitos que virão, até para a gente sair da nossa bolha, poder conhecer realidades e avançar nos nossos atendimentos”, explicou Ana Lúcia Fernandes, coordenadora do CEAM Neuza Santos (Niterói).
“Muito importante esse encontro por causa da visibilidade do CEAM, que é uma política que ainda tem seus preconceitos e um setor específico do atendimento para as mulheres. A gente não atende o agressor, nem a família. É a independência da mulher, a identidade, o ser mulher que é atendido no CEAM. Então, é muito importante a divulgação disso”, completou Alessandra Miranda, coordenadora do CEAM de Rio Bonito, o mais novo entre os demais presentes, inaugurado há apenas um ano.
Fonte: Prefeitura de Maricá