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O que é nictofobia? 4 pontos para entender o medo do escuro

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Ter medo do escuro não é coisa de criança. Conhecido tecnicamente como “nictofobia”, trata-se de um transtorno que pode ser enquadrado na relação das “fobias específicas”, segundo o Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5, na sigla técnica). A sensação de pânico e ansiedade associada a ambientes escuros pode atingir indivíduos de todos os sexos e idades  — e tem tratamento.

Não há estimativas sobre a prevalência da nictofobia entre a população brasileira. O que se sabe, segundo o DSM-5, é que as fobias específicas atingem de 7% a 9% da população dos Estados Unidos, e podem chegar a 16% em adolescentes.

Saiba mais sobre o transtorno:

1. Origem da palavra

A palavra vem da junção de duas raízes do grego: nictus, que significa “noite”, e phobos, “medo”. Portanto, a nictofobia é definida como o medo do escuro ou da noite. São usados como sinônimo os termos “escotofobia” (medo da escuridão), “aclufobia” (medo da névoa) e “ligofobia (medo do crepúsculo).

2. Sintomas

Os sintomas da nictofobia estão relacionados aos das outras fobias específicas, principalmente a sensação de pânico e ansiedade associada a determinada situação. Também pode incluir manifestações fisiológicas, como aceleração dos batimentos cardíacos, respiração ofegante, dor no peito, tremedeira e suor.

3. Causas

Acredita-se que o medo do escuro tenha uma origem evolutiva, uma vez que, para os humanos pré-históricos, o escuro estava associado às ameaças dos predadores. Mas as causas também podem estar relacionadas a traumas, como um episódio de castigo ou violência sofridos em um ambiente escuro. Há ainda a origem via condicionamento vicário, que é quando aprendemos um comportamento observando outras pessoas reagirem a determinada situação.

4. Tratamento

O tratamento para a nictofobia pode envolver tanto psicoterapia quanto o uso de medicamentos. Na parte da psicologia, o mais indicado é a terapia cognitivo-comportamental (TCC), em que o paciente desafia suas crenças sobre o medo do escuro. Quando necessário, psiquiatras podem receitar ansiolíticos e antidepressivos para combater os sintomas do transtorno.

Fonte: Revista Galileu

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