O ator Pedro Paulo Rangel, nome de destaque do cinema, TV e teatro brasileiros desde o final dos anos 1960, morreu na madrugada de hoje (21) devido a complicações de um quadro de enfisema pulmonar. A notícia foi confirmada pela família ao G1.
Pedro Paulo começou a carreira nos palcos, participando da clássica peça Roda Viva, de Chico Buarque de Hollanda, em 1968. No teatro, venceria duas vezes o prestigioso Prêmio Shell, por O Sermão da Quarta-Feira de Cinzas (1994) e Soppa de Letras (2004); e três vezes o prêmio Molière, por A Aurora da Minha Vida (1982), Machado em Cena (1989) e, novamente, Sermão.
Na TV, enquanto isso, o ator estreou na Rede Tupi com Super Plá (1969) e acabou indo para a Globo a fim de participar de Bicho do Mato (1972). Na emissora, marcou época como o Juca Viana de Gabriela (1975), novela na qual protagonizou o primeiro nu masculino da televisão brasileira.
Outros sucessos na Globo foram Saramandaia (1976), O Pulo do Gato (1981), Vale Tudo (1988), Pedra Sobre Pedra (1992, como o personagem gay Adamastor Moreira), A Indomada (1997), Torre de Babel (1998), A Muralha (2000), O Cravo e a Rosa (2000) e Belíssima (2005).
Após ser chamado por Jô Soares, que viu seu trabalho no teatro, para atuar em esquetes do Viva o Gordo (1981), Pedro Paulo começou uma carreira vitoriosa no humor, onde ficou marcado especialmente por sua participação na TV Pirata entre 1989 e 1992.
Nas décadas seguintes, virou figurinha carimbada das séries de humor da Globo, fazendo participações especiais em A Grande Família, A Diarista, Sob Nova Direção, Minha Nada Mole Vida, Os Aspones, O Dentista Mascarado e muito mais.
Por fim, o cinema foi espaço para Rangel brilhar, seja ao lado de Renato Aragão e cia. em Os Três Mosqueteiros Trapalhões (1980), seja em sucessos de bilheteria como Menino do Rio (1982), Caramuru, a Invenção do Brasil (2001), O Coronel e o Lobisomem (2005) e Chico Xavier (2010).
Fonte: Omelete
