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Primeiro 007 do cinema quase foi mulher, revela livro

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O produtor Gregory Ratoff, um dos responsáveis pela primeira adaptação de 007 para os cinemas no início dos anos 1960, queria que o primeiro Bond da tela grande fosse uma mulher – mais especificamente, Susan Hayward.

Um trecho da biografia The Complete Man, sobre o autor Ian Fleming [via IndieWire], revela que Ratoff e o roteirista Lorenzo Semple Jr. queriam fazer 007 Contra o Satânico Dr. No com Hayward no papel de “Jane Bond”.

A atriz nova-iorquina venceu um Oscar em 1959, pelo drama Eu Quero Viver!, e foi indicada ao prêmio outras quatro vezes. Ela também tinha experiência no gênero aventuresco, no entanto, tendo aparecido em filmes como Sangue de Bárbaros (1956) e O Aventureiro de Hong Kong (1955).

De acordo com o novo livro biográfico de Fleming, o autor não rejeitou inteiramente a ideia de mudar o gênero do seu personagem para a adaptação aos cinemas. Hayward, no entanto, nunca chegou a ser contatada pelo estúdio sobre a possibilidade de interpretar uma versão feminina de Bond.

007 Contra o Satânico Dr. No seria eventualmente lançado em 1962, com Sean Connery no papel principal. O longa deu início a uma série que já conta com 25 filmes, no qual Bond foi interpretado por seis atores – o mais recente foi 007 – Sem Tempo Para Morrer (2021), que marcou a despedida de Daniel Craig do papel.

Nos últimos anos, a ideia de escalar uma mulher para interpretar 007 voltou a ser levantada por fãs, embora enfrente rejeição entre parte do público. A produtora Barbara Broccoli, no entanto, garantiu que Bond continuará sendo um homem nos próximos filmes da franquia.

Os longas de 007 estão disponíveis para streaming no Brasil pelo Prime Video.

Fonte: Omelete

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