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Parasyte: The Grey é adaptação menos fiel do mangá até hoje, diz Yeon Sang-ho

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A franquia Parasyte é uma das mais duradouras da cultura pop asiática. Iniciada pelo mangá de Hitoshi Iwaaki, publicado entre 1989 e 1994, a saga sobre alienígenas parasitários que invadem a Terra acaba de ganhar uma nova versão, intitulada Parasyte: The Greyproduzida pela Netflix. Antes, ela foi adaptada no anime Parasyte -The Maxim- (2014-2015) e ainda ganhou dois filmes live-action, dirigidos por Takashi Yamazaki (Godzilla Minus One), lançados no mesmo período.

O responsável por Parasyte: The Grey é Yeon Sang-ho, o talentoso sul-coreano por trás de Invasão Zumbi e Profecia do Inferno – mas o diretor avisou, em entrevista ao Omelete, que os fãs podem esperar muitas mudanças em relação à obra original: “Acho que a diferença da minha série para as predecessoras é que, enquanto elas se concentravam na fidelidade ao material original, eu permiti que a minha imaginação corresse solta.E acho que isso é natural quando você ama uma obra intensamente – você começa a imaginar extensões e reimaginações dela, certo? Desde que eu era pequeno, lendo o mangá, me pegava pensando: como seria essa história se ela acontecesse no meu país, a Coreia do Sul?”.

Com um elenco recheado de nomes conhecidos do público do k-drama, como Jeon So-nee (Nossa Juventude Florescente) e Koo Kyo-hwan (D.P. Dog Day), The Grey não se limita a transplantar a história para a Coreia. A série também troca o gênero do protagonista, dando a So-nee o papel da jovem que entra em uma relação simbiótica bizarra com seu parasita extraterrestre (pense Venom, mas muito antes de Venom), além de introduzir elementos como uma força-tarefa policial que caça as criaturas pelo país, liderada por Jun-kyung (papel de Lee Jung-hyun, conhecida no mundo da música sul-coreana como a rainha do techno Ava).

Todas essas alterações, garante Yeon, vêm de um lugar de admiração e paixão pelo trabalho original: “Eu comecei a minha carreira em animação, e também estudei mangás. Para qualquer pessoa que se aprofunda nesses temas, Parasyte é como se fosse a Bíblia! Então, sim, sou um grande fã da versão original, e também das adaptações que foram feitas antes da minha. A minha série vem das conjecturas imaginativas de um fã, e é uma grande honra poder torná-las realidade”.

Parasyte: The Grey já está disponível para streaming na Netflix.

Fonte: Omelete

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