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sexta-feira, outubro 24, 2025

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Brasileiros da Flotilha Global Sumud são libertados após dias de tensão com Israel

Depois de dias de incerteza e pressão diplomática, os 13 brasileiros da Flotilha Global Sumud finalmente estão livres. O grupo — que tentava levar ajuda humanitária a Gaza — foi libertado na terça-feira (7) e já se encontra em território jordaniano, após ser conduzido pelas autoridades israelenses até a fronteira. Entre os libertos está a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE), que integrava a missão internacional.

O Ministério das Relações Exteriores confirmou que os ativistas foram recebidos por diplomatas brasileiros das embaixadas em Tel Aviv e Amã, e seguiram viagem para a capital da Jordânia, em veículos providenciados pelo governo do Brasil.

“Nossos representantes estão bem e sob cuidado da embaixada brasileira”, informou o Itamaraty em nota oficial.

Além da parlamentar, também faziam parte da flotilha nomes como Thiago Ávila, Bruno Gilga, Lisiane Proença, Magno Costa, Mariana Conti, Ariadne Telles, Mansur Peixoto, Gabriele Tolotti, Mohamad El Kadri, Lucas Gusmão, João Aguiar e Miguel Castro — todos engajados em ações humanitárias e defesa dos direitos palestinos.

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Missão interrompida em alto-mar

A Flotilha Global Sumud foi interceptada no início de outubro, quando se aproximava da Faixa de Gaza levando suprimentos e mantimentos em cerca de 50 embarcações. A abordagem da marinha israelense ocorreu em águas internacionais, o que levou o governo brasileiro a classificar o ato como “ilegal e arbitrário”.

Durante a detenção, os ativistas ficaram sem comunicação externa — o contato com autoridades diplomáticas só foi restabelecido quando chegaram à Ponte Allenby/Rei Hussein, que liga Israel à Jordânia. A libertação foi confirmada com apoio do Centro Jurídico Adalah, organização que atua em defesa das minorias árabes em Israel.

Dois anos de guerra, um símbolo de resistência

A saída dos brasileiros coincide com uma data simbólica: dois anos desde a escalada da guerra em Gaza, que já deixou milhares de vítimas e um rastro de destruição. A missão Sumud — palavra árabe que significa “perseverança” — nasceu justamente para desafiar o bloqueio imposto a Gaza e chamar atenção do mundo para a crise humanitária no território palestino.

Mesmo com o fim do impasse, a ação reacende o debate sobre o direito internacional, os bloqueios marítimos e o papel de missões civis em zonas de conflito.

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