A busca por Juliana Marins chegou ao fim. Nesta terça-feira (24), no quarto dia de resgate, a jovem brasileira de 26 anos, que havia caído em um penhasco no Monte Rinjani, na Indonésia, foi encontrada sem vida. A confirmação veio pela manhã, por meio do perfil oficial criado pela família para centralizar as informações sobre o caso.
“Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido”, diz o comunicado.
Juliana caiu durante uma trilha no último sábado (21), em uma das montanhas mais altas da Indonésia. Desde então, equipes de resgate enfrentavam uma operação extremamente difícil, precisando descer centenas de metros por uma encosta rochosa e de difícil acesso. O trajeto até onde ela estava era comparado, em altura, à descida de um Morro do Corcovado.
Acampamento avançado e resgate desafiador
A operação de resgate envolveu dezenas de pessoas, drones, cordas e equipamentos de escalada, além do fechamento de uma das trilhas turísticas do Parque Nacional do Monte Rinjani. Nesta terça, os socorristas chegaram ao local exato onde Juliana havia sido localizada dias antes por imagens de drone. Mas, infelizmente, já era tarde.
Uma jovem cheia de vida
Natural de Niterói (RJ), Juliana era formada em Publicidade pela UFRJ e também se dedicava à dança, especialmente ao pole dance. Ela compartilhava sua viagem pelas redes sociais, sempre com alegria e leveza — e foi justamente isso que marcou quem a conheceu, mesmo que de longe.
A notícia da sua morte comoveu o país. Nas redes sociais, amigos, familiares e até desconhecidos deixaram mensagens de luto, carinho e homenagens pela jovem que estava em busca de novas experiências, vivendo um sonho que acabou em tragédia.
Fica aqui nossa solidariedade à família, aos amigos e a todos que acompanharam essa história com esperança. Que Juliana seja lembrada pela coragem, brilho e liberdade com que escolheu viver.