O furacão Melissa continua provocando destruição no Caribe e agora se aproxima da costa sul de Cuba como uma tempestade de categoria 3, ainda considerada extremamente perigosa, segundo o Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC).
Mesmo com a leve redução na intensidade, o Melissa ainda registra ventos de até 205 km/h e mantém o status de grande furacão, após alternar entre as categorias 3, 4 e 5 nos últimos dias.
⚠️ Cuba em alerta máximo
O NHC prevê que o Melissa toque o leste de Cuba nas próximas horas, seguindo em direção ao sudeste das Bahamas até o fim do dia.
As províncias cubanas de Granma, Santiago de Cuba, Guantánamo, Holguín e Las Tunas estão sob alerta de furacão, e o governo já pediu que os moradores busquem abrigo imediato.
Na Baía de Guantánamo, foram registrados ventos sustentados de 61 km/h e rajadas que chegaram a 111 km/h.
🌊 Rastro de destruição na Jamaica e Haiti
Antes de chegar a Cuba, o Melissa devastou partes da Jamaica, onde cidades inteiras ficaram submersas.
O governo local relatou graves danos em quatro hospitais, um deles sem energia elétrica, o que obrigou a transferência de 75 pacientes.
Mais de meio milhão de pessoas ficaram sem luz, e as autoridades correm contra o tempo para reabrir os aeroportos e garantir o envio de suprimentos de emergência.
No Haiti e na República Dominicana, também há relatos de deslizamentos, inundações e falta de energia.
Até o momento, pelo menos sete pessoas morreram em consequência da passagem do furacão — três na Jamaica, três no Haiti e uma na República Dominicana. Uma pessoa segue desaparecida.
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🌀 Próximos alvos: Bahamas e Bermudas
O centro do furacão avança a cerca de 16 km/h e deve atingir o sudeste das Bahamas ainda hoje, seguindo em direção às Bermudas na noite de quinta-feira (30).
Autoridades locais pedem que a população proteja suas casas e busque locais seguros, já que a previsão aponta para ventos violentos, ondas gigantes e fortes chuvas nas próximas 48 horas.
🌍 Um alerta para a temporada de furacões
O Melissa é um dos furacões mais intensos desta temporada no Atlântico e levanta o alerta para o impacto das mudanças climáticas na formação de tempestades cada vez mais destrutivas na região do Caribe.
Com oceanos mais quentes, especialistas explicam que a energia liberada durante as tempestades aumenta, o que pode tornar eventos como o Melissa cada vez mais frequentes e perigosos.
📍Por Jovem na Mídia
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