Por Jovem na Mídia
Depois de sete anos de jejum, o Brasil voltou a pontuar na Fórmula 1 — e o responsável por isso é um nome novo no grid: Gabriel Bortoleto, piloto da Sauber, brilhou neste domingo (29) e garantiu seus primeiros pontos na categoria, ao terminar em 8º lugar no GP da Áustria, disputado em Spielberg.
Com apenas 20 anos, o paulista mostrou personalidade e consistência ao longo das 71 voltas, segurando sua posição e até pressionando ninguém menos que Fernando Alonso, da Aston Martin. Com o resultado, Bortoleto soma 4 pontos no campeonato e marca sua presença como o novo nome do Brasil na elite do automobilismo mundial.

📉 Quebra de jejum histórico
A última vez que um brasileiro havia pontuado na F1 foi em 2017, quando Felipe Massa marcou presença no GP de Abu Dhabi. Desde então, o país ficou no escuro — até agora.
“Não estou aqui por acaso. Sempre soube que era capaz. Claro que é uma conquista somar pontos, mas eu quero mais. Eu vim pra vencer”, afirmou Bortoleto ao site oficial da F1.
🏁 Corrida estratégica e consistente
Bortoleto largou da oitava colocação e manteve o ritmo do início ao fim. Sem erros, com pit stops bem planejados e desempenho sólido, conseguiu sustentar a posição, mesmo sob pressão nas voltas finais.

A briga direta com Alonso foi um dos pontos altos: o jovem brasileiro chegou a ameaçar o experiente espanhol, mas terminou logo atrás, em um duelo limpo e respeitado.
🏆 No topo, McLaren domina com Norris e Piastri
Lá na frente, quem comemorou foi a McLaren. Lando Norris, que largou na pole, confirmou a vitória com autoridade. Seu companheiro, Oscar Piastri, deixou Charles Leclerc (Ferrari) para trás e garantiu o segundo lugar, consolidando a liderança no mundial de pilotos.
- 🥇 Piastri: 216 pontos
- 🥈 Norris: 201 pontos
- 🥉 Leclerc: 179 pontos
🗓️ Próxima parada: Silverstone
Sem tempo para descanso, a F1 já acelera rumo à próxima etapa. O GP da Grã-Bretanha acontece entre 4 e 6 de julho, em Silverstone, palco icônico da categoria.
Gabriel Bortoleto pode até estar começando, mas já mostrou que o Brasil tem, sim, um novo talento na pista. E, se depender da confiança dele, esse foi só o começo.