A Petrobras acaba de dar um passo importante em direção à exploração da chamada Margem Equatorial. A estatal recebeu na segunda-feira (20) a licença de operação do Ibama para perfurar um poço exploratório no bloco FZA-M-059, localizado em águas profundas do Amapá, a cerca de 500 km da foz do rio Amazonas.
Com o aval ambiental em mãos, a empresa informou que a perfuração começa imediatamente e deve durar cerca de cinco meses. O objetivo, segundo a Petrobras, é coletar dados geológicos e avaliar o potencial de petróleo e gás na região — ou seja, ainda não há produção de petróleo nessa etapa.
🌎 Licença marca novo capítulo após anos de impasse
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, celebrou a decisão como um avanço no diálogo entre a estatal e os órgãos ambientais:
“Foram quase cinco anos de jornada. A aprovação do Ibama mostra o compromisso das instituições com o desenvolvimento do país e com a proteção ambiental”, afirmou.
O sinal verde vem após meses de negociações técnicas entre a Petrobras e o Ibama, que havia negado o licenciamento em 2023, apontando inconsistências no projeto. Agora, após novos estudos e ajustes, o órgão ambiental considerou as pendências resolvidas.
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⚙️ Potencial bilionário e promessa de empregos
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, classificou o projeto como estratégico para o futuro energético do Brasil.
Segundo ele, a Margem Equatorial pode movimentar R$ 300 bilhões em investimentos e gerar até 300 mil empregos diretos e indiretos nas próximas décadas.
“O Brasil não pode abrir mão de conhecer seu potencial. A exploração será feita com total responsabilidade ambiental e dentro dos mais altos padrões internacionais”, destacou o ministro.
Além do impacto econômico, o governo aposta na região como um dos grandes novos polos de soberania energética do país — uma área que pode redefinir o mapa do petróleo brasileiro nas próximas décadas.
💬 Em resumo:
Depois de anos de impasse, a Petrobras conseguiu o aval do Ibama e vai começar a perfuração de um poço exploratório na Margem Equatorial, no Amapá. O projeto promete grandes retornos econômicos, mas também levanta o debate sobre sustentabilidade e preservação da Amazônia Azul. 🌊