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terça-feira, março 25, 2025

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Semana de Direitos Humanos discute a economia das pessoas

A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Participação Popular e Direitos Humanos, deu sequência à programação da Semana dos Direitos Humanos nesta segunda-feira (09/12). A Casa dos Conselhos recebeu uma mesa de debate com o tema “Utopia Social: Caminhos para o Enfrentamento das Desigualdades e Economia das Pessoas”. Diversas entidades da sociedade civil organizada e integrantes dos conselhos municipais participaram do evento.

A atividade começou com uma apresentação musical dos alunos do Programa Cultura de Direitos. Durante a mesa de debates, os participantes falaram sobre a organização dos territórios com a lógica de incluir o povo na economia local. Vale lembrar que Maricá é reconhecida pelos projetos de redistribuição de renda, como o Renda Básica de Cidadania (popular ‘cartão mumbuca’) pago pela Moeda Social Mumbuca e combate a vulnerabilidade social junto a mais de 90 mil beneficiários.

Representando o secretário João Carlos de Lima (Birigu), o coordenador Thyago Hammes ressaltou que as demais discussões realizadas durante a Semana dos Direitos Humanos levaram ao tema debatido nesta segunda-feira. “Chegamos ao ponto fundamental de todas as discussões que a gente vem fazendo: o combate à desigualdade social. Dentre dos vários assuntos já debatidos ao longo da nossa semana, essa é a que dialoga diretamente com o dia a dia da pessoa, se ela vai conseguir ter um alimento, se vai ter acesso a trabalho e à renda. Tudo dialoga com o que é previsto pelos Direitos Humanos”, ressaltou.

A atividade, organizada pela coordenadora da Casa dos Conselhos Leci Alberti, recebeu os palestrantes Adalton Motta (subsecretário de Economia Solidária), Manoel Gandara (doutor e educador em Direitos Humanos), Sady Bianchin (diretor de Economia Solidária da Companhia de Desenvolvimento de Maricá – Codemar), Thayná Vila Real (líder comunitária), Valério da Silva (membro do Conselho Nacional das Cidades) e Bruna Tavares (futura secretária de Promoção das Comunidades e do Minha Casa Minha Vida).

Durante o debate, aconteceram reflexões sobre temas como economia solidária, autossustentabilidade, territórios deflagrados e a proximidade entre o poder público e a população. Leci destacou a importância da Casa dos Conselhos como um espaço acolhedor das diversidades, diferenças e, principalmente, a voz popular em sua plenitude. A coordenadora destacou que a Casa dos Conselhos também acolhe diversos Conselhos de Direitos, proporcionando a fala democrática da população e movimentos sociais.

O coordenador do Cultura de Direitos Diestéfano Sant’Anna acredita que o projeto, por realizar um trabalho de organização de territórios e estar atuando diretamente com a população, pode contribuir para a formação de políticas públicas voltadas para atender a necessidade de quem está na ponta. Ele acredita, ainda, que a Semana dos Direitos Humanos estão contribuindo para fomentar a discussão dessas propostas.

“O programa tem um compromisso grande de fomentar, ajudar e promover os espaços de participação popular. Essa semana de atividades traz a discussão dessas questões que são importantíssimas para o futuro de idealizações para o próximo ano, fazendo discussão das políticas públicas, avaliando e monitorando-as, e fazendo com que estas real e efetivamente impulsionem a sociedade”, avaliou.

O diretor de Economia Criativa da Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar), Sady Bianchin, afirmou que as desigualdades sociais podem ser combatidas a partir da Economia Solidária. “Costumo dizer Maricá já tem os projetos sociais, agora a nossa luta é para diminuir as desigualdades sociais. Esse é um problema construído pelo o que chamo de ‘capitalismo tardio’. As desigualdades começaram no Brasil desde 1500. Para combater esse problema é fundamental construir a recuperação da economia das pessoas e, principalmente, ter acesso às invenções solidárias e criativas”, acredita Sady.

Líder comunitária do loteamento Manu Manoela, em São José do Imbassaí, Thayná Vila Real participou pela terceira vez da Semana dos Direitos Humanos, e acredita que discussões como as realizadas precisam acontecer dentro das comunidades. “Tudo o que está em discussão deveria estar sendo falado para as bases. Para as pessoas que estão, de fato dentro de seus territórios e que não puderam estar aqui. O trabalho que fazemos, que é o trabalho de base, primeiramente empodera as pessoas e mostra o quanto é importante que elas ocupem esses espaços”, opinou.

SARA CELESTINO
SARA CELESTINOhttp://jovemnamidia.com.br
Sara Celestino, dona do Jovem na Mídia, é repórter-fotográfica e criadora de conteúdo, apaixonada por jogos, tecnologia, K-pop e tudo que envolve o universo jovem. Sempre antenada nas tendências, traz notícias de forma leve, dinâmica e envolvente, conectando a nova geração ao que realmente importa!

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