A Festa Literária Internacional de Maricá (FLIM) está prestes a conquistar um novo capítulo na sua própria história. A Câmara Municipal vai votar o Projeto de Lei nº 247/2025, de autoria da vereadora Kelly Bernardos, que propõe transformar o evento em Patrimônio Cultural Literário de Maricá.
O projeto, lido na sessão da última quinta-feira (9), busca reconhecer oficialmente a importância da FLIM — que em 2025 completou 10 edições — e garantir sua inclusão no calendário oficial de eventos da cidade. Caso aprovado, o texto segue para sanção do prefeito, tornando-se lei.
Mais do que um título simbólico, o reconhecimento também abre espaço para que o poder público invista na preservação, valorização e fortalecimento do festival, que já se tornou referência regional na difusão da literatura e da cultura.
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Um evento que conecta gerações
Criada para aproximar escritores, artistas, professores e estudantes do universo literário, a FLIM se consolidou como um dos principais eventos culturais de Maricá. A cada edição, o festival reúne milhares de pessoas em torno de livros, debates, música, arte e aprendizado — tudo com entrada gratuita e clima de celebração da cultura popular.
Na justificativa do projeto, a vereadora Kelly Bernardos destacou o impacto da FLIM no cenário local:
“A festa representa um espaço de troca de saberes, integração comunitária e desenvolvimento cultural. É um evento que democratiza o acesso à leitura e fortalece nossa identidade maricaense.”
A proposta também se apoia no artigo 216 da Constituição Federal, que garante a proteção a manifestações culturais que compõem o patrimônio brasileiro. Segundo Kelly, reconhecer a FLIM como patrimônio é uma forma de valorizar o que é nosso e de manter viva a chama da literatura na cidade.
Se aprovada, a medida coloca a FLIM como parte permanente da história de Maricá, reforçando o papel da cultura como pilar de transformação e pertencimento.
