A criadora de “Guerreiras do K-pop”, Maggie Kang, deixou claro: o filme animado recordista da Netflix não vai ganhar uma versão live-action. Em entrevista à BBC, ela explicou que a animação permite exageros e situações impossíveis que simplesmente não funcionariam no mundo real.
“Há tantos elementos de tom e de comédia que combinam demais com animação. É muito difícil imaginar esses personagens em live-action. Ficaria realista demais”, disse Kang.
Desde que estreou em junho, o longa se tornou o filme mais assistido da Netflix, com uma trilha sonora que dominou as paradas da Billboard. O single principal, “Golden”, ficou oito semanas no topo do Hot 100, enquanto a versão “sing-along” arrecadou US$ 18 milhões em um único fim de semana nos cinemas.
Siga o Jovem na Mídia nas redes sociais do Instagram e Facebook para não perder nada!
A história acompanha o grupo feminino de K-pop Huntr/x, que também são guerreiras secretas combatendo demônios, enfrentando um boy group rival, os Saja Boys, que na verdade são inimigos disfarçados.
O codiretor Chris Appelhans reforçou a ideia: a animação permite criar movimentos e cenas impossíveis, como uma personagem cantar, dar um chute giratório e despencar do céu — algo que ficaria travado em live-action.
Apesar do sucesso estrondoso, Kang quer manter a franquia animada. Ela já planeja uma sequência que explore mais os personagens Zoey e Mira, expandindo suas histórias, sem perder o espírito que fez o primeiro filme bombar.
“Deixamos muita coisa preparada para backstories em potencial. Esta era a história da Rumi, e ainda há muito a explorar em Zoey e Mira”, comentou.
A Netflix e a Sony já estão em conversas para a sequência, que promete manter a magia e o exagero visual que só a animação permite.