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quarta-feira, outubro 22, 2025

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Greta Thunberg é deportada de Israel e acusa o país de tentar “eliminar” o povo de Gaza

Após ser deportada de Israel junto com mais de 130 ativistas da Flotilha Global Sumud, a sueca Greta Thunberg voltou a causar impacto com suas declarações. Ao desembarcar em Atenas, na segunda-feira (6), a jovem ativista ambiental acusou o governo israelense de “tentar eliminar uma população inteira” na Faixa de Gaza — e disse que o mundo precisa parar de fingir que não vê o que está acontecendo.

Greta e os demais integrantes da flotilha haviam sido detidos pela Marinha de Israel enquanto tentavam levar ajuda humanitária à população palestina. Segundo ela, o grupo enfrentou “maus-tratos e abusos” durante o período de prisão, algo que o governo israelense nega.

“Poderia falar por horas sobre os abusos que sofremos, mas isso não é o mais importante. O foco deve ser o que Israel está fazendo com o povo de Gaza”, disse Greta em entrevista coletiva no aeroporto de Atenas.

Ativistas recebidos com protestos e bandeiras da Palestina

O clima na chegada à Grécia foi de emoção e protesto. Centenas de pessoas esperavam os ativistas com bandeiras palestinas e cartazes contra o que chamaram de “genocídio” em Gaza. Entre as mensagens exibidas no aeroporto estavam frases como: “Nenhum canto do mundo está livre sem uma Palestina livre” e “Sem cooperação com o Estado assassino de Israel”.

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De acordo com o Ministério das Relações Exteriores de Israel, 171 pessoas foram deportadas em voos para Grécia e Eslováquia, incluindo cidadãos de 17 países, entre eles Suécia, França, Alemanha, Irlanda, Reino Unido e Estados Unidos.

Divulgção Internet
Divulgação Internet

“O mundo está traindo os palestinos”

Greta Thunberg — que há anos usa sua visibilidade para denunciar injustiças ambientais e sociais — foi direta ao cobrar ação internacional. Segundo ela, os governos têm a “obrigação legal e moral” de impedir o que chamou de genocídio em Gaza.

“Acabar com a cumplicidade significa parar o envio de armas e exercer pressão real sobre Israel. Mas o que estamos vendo é o contrário: um silêncio vergonhoso”, afirmou a ativista.

Greta também criticou o que chamou de falência moral dos sistemas internacionais, dizendo que as potências mundiais estão “traindo os palestinos” ao não intervir diante da crise humanitária.

“Nunca vou entender como seres humanos podem deixar milhões morrerem de fome deliberadamente. Isso é maldade pura”, completou.

Um novo capítulo na luta da flotilha

A Flotilha Global Sumud, que significa “perseverança” em árabe, é formada por ativistas de diversos países e tem como missão romper o bloqueio a Gaza para levar suprimentos e denunciar violações de direitos humanos. A deportação do grupo reacende o debate sobre a criminalização de ações civis humanitárias e o papel dos governos ocidentais diante da guerra que já se arrasta há dois anos.

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