A inteligência artificial está mudando o jogo na medicina — e, no ano passado, literalmente salvou uma vida nos Estados Unidos. Joseph Coates, que lutava contra a síndrome de POEMS (uma doença rara e grave), já tinha recebido um diagnóstico terminal. Mas tudo mudou quando a IA sugeriu um tratamento inédito.
Um clique de esperança
Com mãos e pés dormentes, coração dilatado e rins falhando, Coates estava muito fraco para encarar os tratamentos convencionais. Mesmo assim, sua companheira, Tara Theobald, não desistiu. Ela pediu ajuda ao médico especialista David Fajgenbaum, da Universidade da Filadélfia — e o que veio a seguir foi surpreendente.
Fajgenbaum respondeu o e-mail de Tara em poucas horas com uma sugestão de tratamento gerada por IA: uma combinação de quimioterapia, imunoterapia e esteroides que ainda não havia sido testada no paciente.
E deu certo!
Em apenas uma semana, Coates começou a apresentar sinais de melhora. Quatro meses depois, estava bem o suficiente para passar por um transplante de células-tronco. Hoje, ele está em remissão da síndrome de POEMS.
IA no combate a doenças raras

Casos como esse mostram o potencial da IA na medicina. Ferramentas como a usada por Fajgenbaum ajudam a acelerar o processo de reutilização de medicamentos — ou seja, encontrar novos usos para remédios que já existem.
Laboratórios e universidades do mundo todo estão apostando nisso para tratar doenças raras, cânceres agressivos e distúrbios neurológicos. E muitas vezes, os tratamentos sugeridos pelos bots são eficazes.
“Temos um verdadeiro tesouro de medicamentos que poderiam tratar outras doenças. Só faltava um jeito de analisá-los. Agora temos”, disse Donald C. Lo, especialista no assunto.
Um futuro de novas possibilidades
A tecnologia está dando esperança para pacientes que, antes, não tinham nenhuma. Com a ajuda da IA, médicos conseguem analisar toneladas de dados, identificar padrões, sugerir terapias e até detectar doenças antes mesmo dos sintomas.
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