O caso que chocou o país volta ao centro das atenções nesta terça-feira (21). Cíntia Mariano Dias Cabral, presa desde maio de 2022, vai a júri popular acusada de envenenar os enteados Fernanda Carvalho, de 22 anos, e Bruno Cabral, então com 16, em Realengo, na Zona Oeste do Rio. Fernanda morreu após o crime; Bruno sobreviveu.
De acordo com as investigações da Polícia Civil, Cíntia teria colocado chumbinho — um veneno de uso proibido — na comida dos irmãos em duas ocasiões: 15 de março e 15 de maio de 2022. A perícia apontou indícios claros de intoxicação por pesticidas, incluindo compostos como carbofuran e terbufós.

Durante a última audiência, em 2023, a ré preferiu ficar em silêncio. A sessão contou apenas com o depoimento do médico legista Gustavo Figueira Rodrigues, que reforçou a conclusão de envenenamento: “Apesar de não se evidenciar na primeira análise, estava claro o caso de intoxicação”, afirmou.
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A mãe de Fernanda, Jane Carvalho, ainda busca justiça. Em entrevista emocionada, ela afirmou:
“Desde o início, eu tinha certeza que era ela. Só quero que pague pelo que fez com meus filhos.”
O júri popular acontece no Tribunal do Rio e deve ouvir novas testemunhas antes da sentença final. O caso continua sendo acompanhado de perto por familiares e pela imprensa.
📍Entenda o caso
- Fernanda passou mal após comer um sanduíche na casa do pai e morreu 12 dias depois.
- Dois meses mais tarde, Bruno apresentou sintomas semelhantes após uma refeição no mesmo local.
- Exames confirmaram a presença de pesticidas usados no chumbinho.
- A ré apagou mensagens do WhatsApp e pesquisou “como apagar mensagens” antes de ser presa.
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