Por Jovem na Mídia
A chamada “Guerra dos 12 Dias” entre Israel e Irã pode ter começado sem o aval entusiasmado dos Estados Unidos, mas foi o presidente Donald Trump quem entrou no centro da crise — mesmo sem querer.
Desde o início dos bombardeios, Trump deixou claro que preferia estar longe dessa confusão, mas acabou pressionado por Israel a se envolver. Agora, ele corre contra o tempo para encerrar o conflito, declarando um cessar-fogo cheio de esperança… e pouca garantia de que vá durar.
“Essa guerra poderia ter durado anos e destruído o Oriente Médio, mas não destruiu e nunca destruirá!”, escreveu Trump na rede Truth Social, em letras maiúsculas e tom triunfalista.
💣 Uma paz que não durou nem 24h
Apesar da assinatura do cessar-fogo, as acusações de violações por ambos os lados começaram quase imediatamente. Israel disse que o Irã disparou mísseis horas depois da trégua começar. O Irã rebateu, acusando Tel Aviv de atacar antes.
Enquanto isso, Trump agia pensando no público interno: os americanos não querem mais uma guerra no Oriente Médio, e ele sabe disso. O presidente pareceu abrir mão de uma resposta ao ataque iraniano à base americana no Catar, mesmo após a destruição de alvos estratégicos dos EUA.
🧨 De volta ao jogo: Khamenei e a imagem em chamas
Logo após os ataques, o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, postou uma imagem com a bandeira americana em chamas, tentando mostrar força diante da pressão internacional. Em um discurso afiado, ele afirmou:
“Não nos renderemos à agressão de ninguém. Essa é a lógica da nação iraniana.”
A resposta iraniana foi celebrada nas ruas por centenas de manifestantes. Ao mesmo tempo, dentro de bunkers, o governo tentava preservar o que restava de sua estrutura nuclear e militar — já duramente atingida por bombardeios israelenses e americanos.
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⚖️ Cessar-fogo frágil, egos inflados
Trump, Netanyahu (primeiro-ministro de Israel) e Khamenei estão tentando gerenciar não só a guerra, mas a narrativa em torno dela. Todos querem parecer vitoriosos para seus próprios públicos, mesmo que a paz esteja por um fio.
A trégua anunciada por Trump pode até parecer uma tentativa diplomática nobre, mas por enquanto, está mais para uma trégua de papel: instável, delicada e cheia de desconfianças dos dois lados.
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