O Tsunami foi até o Espírito Santo e voltou com um ponto na bagagem. Na noite deste sábado (14), o Maricá F.C. empatou em 0 a 0 com o Porto Vitória, no Estádio Kleber Andrade, em Cariacica, e segue firme na disputa por uma vaga no mata-mata da Série D do Brasileirão.
Com o resultado, o Maricá continua em quinto lugar no Grupo A6, mas colado no G4: agora está a apenas um pontinho do Pouso Alegre, que ocupa a quarta colocação. Lembrando que só os quatro primeiros de cada grupo avançam para a próxima fase, ou seja: o Tsunami segue totalmente no jogo.
Quase, quase…
A partida foi bem equilibrada, com poucas chances claras de gol. Mas o Maricá chegou perto de sair com a vitória. O lance mais perigoso da primeira etapa veio aos 39 minutos: Clayton encontrou Lucas Café com um passe açucarado em profundidade. Café invadiu a área e chutou forte, mas o zagueiro Thainler apareceu no último segundo para travar — a bola ainda explodiu na trave do goleiro Aydhan, num daqueles lances de tirar o fôlego.

Pouco depois, já nos acréscimos do primeiro tempo, o goleiro Dida brilhou mais uma vez, evitando o gol adversário com uma defesaça em um chute colocado de Lucas Xavier.
Segundo tempo na pressão
Na volta do intervalo, o Tsunami seguiu buscando o gol e teve a melhor chance do jogo. Aos 13 minutos, Café arrancou pela esquerda, limpou a marcação e cruzou na medida para Chula, que apareceu livre na pequena área. Mas, na hora H, o camisa 9 mandou pra fora e deixou escapar o que poderia ser o gol da vitória.
Mesmo sem os três pontos, o técnico Reinaldo avaliou o empate como positivo:
“Viemos aqui para vencer e tivemos boas chances. Faltou aquele detalhe, a bola na trave, o lance do Chula… mas o empate fora de casa não é ruim. Agora é descansar e focar na próxima decisão.”
Próximo desafio: confronto direto
E a sequência promete fortes emoções. No próximo sábado, às 17h, o Maricá encara justamente o Pouso Alegre, rival direto na luta pelo G4, fora de casa. O duelo acontece no estádio Manduzão, em Minas Gerais. Além do adversário difícil, o Tsunami ainda terá que encarar uma maratona de estrada: são 429 km de viagem até o interior mineiro.
A missão é dura, mas o Maricá segue na briga. O Tsunami quer fazer história.