Se você está de olho em estudar nos Estados Unidos, atenção: o processo de visto ficou mais rígido. A partir de agora, os EUA vão checar suas redes sociais antes de liberar o visto de estudante.
A nova medida faz parte de uma política de “segurança nacional” divulgada em um documento oficial do Departamento de Estado, com orientações enviadas às embaixadas e consulados americanos ao redor do mundo.
👁️ O que vai mudar?
Agora, quem for solicitar vistos de estudante (F, M e J) terá que deixar os perfis de redes sociais abertos ao público. Isso vale para plataformas como X (antigo Twitter), Facebook, Instagram, TikTok e outras.
O objetivo, segundo o documento, é identificar candidatos que possam ter:
- Atitudes hostis aos EUA
- Envolvimento com ativismo político violento
- Opiniões consideradas radicais por Washington
Se você publicou críticas ao governo dos EUA ou apoio a causas que divergem da política externa americana, como o apoio à Palestina, por exemplo, pode ter o visto negado.
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🔎 Como será feita a verificação?
- Os agentes consulares vão investigar publicações passadas
- Quem já tiver um “histórico político” poderá ser barrado
- O foco é “evitar ameaças internas”
Segundo uma autoridade do Departamento de Estado (sob anonimato), milhares de vistos já teriam sido revogados com base nessas novas diretrizes, inclusive de estudantes que criticaram a postura dos EUA e Israel na guerra de Gaza.
💬 E a liberdade de expressão?
A medida está gerando polêmica. Críticos dizem que é uma violação da Primeira Emenda da Constituição dos EUA, que garante a liberdade de opinião e expressão.
O governo, no entanto, defende que o processo é necessário para proteger o país de possíveis ameaças “disfarçadas de estudantes”.
🎓 E agora, o que fazer?
Se você pretende aplicar para um visto de estudante (F, M ou J):
- Mantenha suas redes transparentes e públicas;
- Revise seus posts antigos;
- Prepare-se para entrevistas mais criteriosas.