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sexta-feira, junho 20, 2025

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Programa secreto de Israel que pode ter até 90 ogivas nucleares – Saiba Mais!

Israel é um dos países mais misteriosos quando o assunto é arsenal nuclear. Apesar de nunca confirmar nem negar, especialistas e órgãos internacionais apontam que o país possui um programa nuclear secreto desde os anos 1950 — e pode ter até 90 ogivas atômicas prontas para uso. Alguns até dizem que o número é maior.

Por que Israel nunca assinou o Tratado de Não Proliferação Nuclear?

Israel é o único país do Oriente Médio que não faz parte do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP). Isso significa que ele não aceita inspeções da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) da ONU — um pedido feito formalmente pelo Conselho de Segurança da ONU desde 1981, que até hoje não foi cumprido.

A base do programa: Dimona e os primeiros reatores

O programa nuclear israelense começou na cidade de Dimona, ao sul de Jerusalém, com ajuda da França e, no início, até dos EUA — mas os americanos só descobriram a real dimensão do projeto anos depois, ou podem ter feito vista grossa.

O historiador Luiz Alberto Moniz Bandeira, especialista em política internacional, revela que Israel desenvolveu seu arsenal nuclear praticamente na surdina, com apoio de cientistas e material importado clandestinamente.

Quanto Israel tem de bombas?

  • Estimativas da Federação de Cientistas Americanos falam em pelo menos 90 ogivas.
  • Fontes mais ousadas falam em até 150, ou até 300 bombas nucleares.
  • O ex-presidente dos EUA, Jimmy Carter, chegou a citar 150 ogivas em 2008.
  • O ex-técnico nuclear Mordechai Vanunu, que denunciou o programa em 1986, revelou que Israel fabricou bombas três vezes mais potentes que as de Hiroshima e Nagasaki — por isso, foi preso por 18 anos.

O arsenal nuclear e a geopolítica regional

Israel usou seu poder nuclear como carta na manga para manter a superioridade militar na região, sobretudo após a Guerra dos Seis Dias (1967) e a Guerra do Yom Kippur (1973). Nessa última, o país chegou a colocar bombas nucleares em alerta, não para usar, mas para pressionar os EUA a intervir contra Síria e Egito.

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Por que isso importa?

O programa nuclear de Israel mantém o Oriente Médio em um equilíbrio instável, onde a posse ou suspeita de armas atômicas é fator central para conflitos e negociações.

Enquanto Israel opera no “limbo” da lei internacional, outros países da região enfrentam sanções e pressão por seus programas nucleares.

Quer entender mais sobre geopolítica, segurança global e assuntos quentes como esse? Fica ligado no nosso jornal, com análises e notícias que fazem sentido pra você!

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