Campeão da Copa do Brasil, garantido na Libertadores 2026 e com R$ 77 milhões entrando no caixa. Mesmo assim, o Corinthians não pretende abrir os cofres para reforços. A palavra de ordem no Parque São Jorge é clara: ajuste financeiro.
A diretoria alvinegra já decidiu que a maior parte da premiação paga pela CBF não será usada para contratações de peso, mas sim para quitar dívidas, encerrar processos na Fifa e derrubar o transfer ban que trava o clube no mercado.
🔒 Prioridade absoluta: limpar o nome na Fifa
O primeiro movimento do Timão é resolver a pendência com o Santos Laguna, do México. A dívida envolve a contratação do zagueiro Félix Torres e é justamente esse caso que mantém o Corinthians impedido de registrar novos jogadores.
Além disso, o clube corre contra o tempo para fechar um acordo com o meia Matías Rojas. O valor devido ao paraguaio ultrapassa R$ 40 milhões, e a diretoria quer evitar que o imbróglio vire mais uma punição internacional.
As conversas com os representantes do atleta já estão em andamento, mas o Corinthians aguardava a entrada da premiação da Copa do Brasil para avançar de vez na negociação.
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✂️ Enxugamento do elenco vem aí
Mesmo com calendário cheio em 2026, incluindo Libertadores, o Corinthians deve reduzir custos no futebol. A ideia é aliviar a folha salarial e abrir espaço para reposições mais baratas.
Alguns nomes do atual elenco aparecem como possíveis saídas:
- Maycon
- Romero
- Félix Torres
- Hugo
- Fabrizio Angileri
- Ryan
- Matheus Donelli
- Talles Magno
A avaliação interna é que essas saídas podem equilibrar o caixa sem comprometer totalmente a competitividade da equipe.
💸 Meta ousada: vender R$ 151 milhões em jogadores
Além dos cortes, o clube trabalha com uma meta agressiva: arrecadar R$ 151 milhões com vendas de atletas em 2026. Isso coloca até nomes importantes do time campeão no radar do mercado.
Jogadores valorizados como Yuri Alberto, Breno Bidon e Gui Negão só permanecem se não surgirem propostas consideradas irrecusáveis pela diretoria.
⚽ Campeão, mas com pé no chão
O recado do Corinthians é direto: o título não muda a realidade financeira. A prioridade é organizar a casa, sair do transfer ban e evitar novos problemas jurídicos, mesmo que isso signifique um elenco mais enxuto na Libertadores.
Para o torcedor, fica a expectativa de um Timão competitivo, mas consciente — tentando vencer dentro de campo sem repetir erros fora dele.
