A equipe jurídica de Sean “Diddy” Combs entrou com um novo recurso na Justiça dos Estados Unidos pedindo a libertação imediata do rapper. O documento, com 84 páginas, foi protocolado no Tribunal de Apelações do Segundo Circuito e teve os detalhes revelados pelo The New York Times.
No recurso, os advogados contestam a pena de 50 meses de prisão, aplicada em outubro, após Diddy ser condenado por duas acusações de transporte de pessoas para fins de prostituição, envolvendo duas ex-namoradas. Segundo a defesa, a punição é exagerada e não condiz com o que foi efetivamente decidido pelo júri.
Siga o Jovem na Mídia nas redes sociais do Instagram, Facebook e Tiktok para não perder nada!
Os advogados afirmam que o juiz responsável pelo caso teria baseado a sentença em interpretações de coerção e exploração que não foram analisadas nem votadas pelos jurados. Por isso, classificam a decisão como subjetiva e inconstitucional. O pedido principal é que Diddy seja colocado em liberdade ou, alternativamente, que uma nova sentença seja definida.
Durante o julgamento, o empresário e músico chegou a ser absolvido das acusações mais graves, como conspiração para extorsão e tráfico sexual. Mesmo assim, além da prisão, a pena inclui cinco anos de liberdade condicional e uma multa de US$ 500 mil. Atualmente, ele segue detido no presídio federal de Fort Dix, em Nova Jersey.
Enquanto tenta reverter a condenação criminal, Diddy ainda enfrenta diversos processos civis, que envolvem denúncias de agressão, estupro e exploração sexual. Nessas ações, os autores alegam que o artista teria usado sua influência para silenciar vítimas.




