A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou nesta sexta-feira (31) que a bandeira vermelha patamar 1 vai continuar valendo no mês de novembro. Na prática, isso significa um acréscimo de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos na conta de luz.
A decisão mantém o ritmo de redução iniciado em outubro, depois de dois meses de bandeira vermelha patamar 2 — a mais cara do sistema — que custava R$ 7,87 por 100 kWh.
Por que a bandeira continua vermelha?
Segundo a Aneel, o principal motivo é o baixo volume de chuvas nas últimas semanas, o que diminuiu o nível dos reservatórios das hidrelétricas. Sem água suficiente para gerar energia, o país precisa recorrer às usinas termelétricas, que têm custo maior.
A própria agência explicou:
“O cenário segue desfavorável para a geração hidrelétrica, devido ao volume de chuvas abaixo da média e à redução nos níveis dos reservatórios. Dessa forma, para garantir o fornecimento de energia, é necessário acionar usinas termelétricas, que têm custo mais elevado”.
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A Aneel também destacou que a geração solar, apesar de crescer, é intermitente:
“A fonte solar não injeta energia o dia inteiro. Por isso, é necessário o acionamento das termelétricas para garantir abastecimento, inclusive no horário de ponta”.
Como funcionam as bandeiras tarifárias
Criado em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias mostra, em tempo real, quanto está custando gerar energia no Brasil. Cada cor representa uma situação diferente:
- Verde → sem custo extra
- Amarela → acréscimo por 100 kWh
- Vermelha patamar 1 ou 2 → acréscimos maiores conforme a dificuldade de geração
O sistema vale para todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), que abastece casas, comércios e indústrias no país.




