O clima entre Brasil e Estados Unidos esquentou de vez! 🥵 Nesta quinta-feira (10), oito centrais sindicais brasileiras publicaram um manifesto conjunto detonando a decisão do presidente norte-americano Donald Trump, que impôs uma tarifa de 50% sobre as exportações brasileiras para os EUA, com início previsto para 1º de agosto.
Para os sindicatos, a medida representa uma ameaça direta à indústria nacional, ao agronegócio e ao emprego dos brasileiros. Eles também classificam a decisão como “hostil”, “intempestiva” e um ataque à soberania nacional, além de lembrar que o movimento remete à interferência dos EUA no golpe militar de 1964.
🧾 O que diz a carta de Trump?
Na quarta-feira (9), o presidente Trump enviou uma carta oficial ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, justificando a decisão tarifária com base em ações do STF contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, réu por tentativa de golpe de Estado. A carta cita nominalmente Bolsonaro, o que foi visto como interferência direta em assuntos internos brasileiros.
🔥 Reação sindical: “crime de lesa-pátria”
As centrais afirmam que o aumento tarifário pode causar demissões em massa, fechamento de empresas e encarecimento da produção no Brasil, afetando diretamente o custo de vida da população.
No manifesto, os sindicatos exigem uma resposta firme do governo brasileiro e defendem a cassação do mandato de Eduardo Bolsonaro, que estaria “agindo como agente estrangeiro” ao apoiar sanções contra o próprio país:
“Mesmo abrigado no exterior e recebendo salários pagos pelo povo, Eduardo Bolsonaro estimulou ataques à economia nacional. Isso é crime de lesa-pátria”, dizem as centrais.
🧠 O que é a “Lei da Reciprocidade Econômica”?
Aprovada recentemente pelo Congresso, a nova lei permite que o Brasil adote retaliações econômicas proporcionais contra países que impuserem sanções unilaterais injustificadas. É uma forma de defender a economia nacional e negociar com mais equilíbrio no cenário internacional.
✊ Assinam o manifesto:
- CUT (Central Única dos Trabalhadores)
- Força Sindical
- UGT (União Geral dos Trabalhadores)
- CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)
- CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros)
- NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores)
- Intersindical – Central da Classe Trabalhadora
- Central do Servidor
🌐 E agora?
As centrais pedem diplomacia, firmeza e defesa do trabalhador brasileiro. Também reforçam que o Brasil precisa manter suas relações internacionais de forma pacífica, sem submissão a interesses estrangeiros.
“Nosso compromisso é com a soberania nacional, a democracia e os direitos da classe trabalhadora”, conclui o documento.