O governo federal autorizou a nomeação de 303 novos aprovados do Concurso Público Nacional Unificado (CNU), em sua primeira edição realizada em 2024. A liberação, publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (18), veio por meio de três portarias do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI): nº 10.293, 10.294 e 10.295.
As novas nomeações reforçam equipes em áreas estratégicas do governo, como Agricultura, Saúde, Gestão, Ibge e Fundação dos Povos Indígenas (Funai).
Como ficam as vagas autorizadas
📌 Portaria MGI nº 10.293/2025
Autoriza 15 vagas extras de nível superior para o cargo de Analista de Infraestrutura (AIE) — carreira que atua diretamente em grandes projetos federais.
Esses profissionais trabalham em áreas como:
- infraestrutura viária e hídrica,
- saneamento,
- energia,
- comunicações,
- mineração,
- desenvolvimento urbano e regional.
📌 Portaria MGI nº 10.294/2025
Libera 173 novas vagas de nível intermediário distribuídas entre três órgãos federais:
🔸 Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) – 60 vagas
• 25 agentes de atividades agropecuárias
• 25 agentes de inspeção sanitária e industrial de produtos de origem animal
• 10 técnicos de laboratório
🔸 Funai – 38 vagas
• Todos para o cargo de técnico em indigenismo
🔸 IBGE – 75 vagas
• Técnicos em informações geográficas e estatísticas
📌 Portaria MGI nº 10.295/2025
Autoriza mais 115 nomeações de nível superior:
🔸 Ministério da Agricultura e Pecuária – 60 vagas
• 50 auditores fiscais federais agropecuários
• 10 tecnologistas para atuação no Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet)
🔸 Ministério da Saúde – 55 vagas
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O que acontece agora
Com as portarias publicadas, os órgãos envolvidos — Mapa, Saúde, MGI, Funai e IBGE — iniciam o processo interno de nomeação.
Mas a posse dos aprovados depende de alguns fatores:
- existência de vagas no dia da nomeação,
- orçamento disponível, conforme a LOA e a LDO,
- entrega e verificação de documentos obrigatórios,
- cumprimento de todos os requisitos legais pelos candidatos.
Ou seja: cada órgão precisa garantir que há espaço no orçamento e que o aprovado realmente cumpre todas as exigências do cargo.
Relembre o que foi o CNU
A primeira edição do Concurso Nacional Unificado marcou uma mudança na forma de selecionar servidores públicos no Brasil:
- ofertou 6.640 vagas em 21 órgãos federais,
- organizou as oportunidades em oito blocos temáticos,
- permitiu que uma única inscrição valesse para vários cargos dentro do mesmo bloco,
- realizou provas em 228 cidades no país, com candidatos fazendo o exame a até 100 km de casa, reduzindo gastos com viagem e hospedagem.
A proposta foi tornar o acesso ao serviço público mais democrático, barato e acessível, ampliando a diversidade regional entre os aprovados.




