O clima esquentou no mercado! Depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros, o dólar subiu com força e chegou a R$ 5,62 nesta quarta-feira (9). Enquanto isso, o Ibovespa caiu quase 1%, mostrando o impacto direto da tensão política e econômica entre Brasil e EUA.
🇧🇷 x 🇺🇸 Entenda o que está rolando:
Na carta enviada ao presidente Lula, Trump misturou economia com política e citou diretamente o ex-presidente Jair Bolsonaro, criticando seu julgamento no STF. O americano chamou o caso de “vergonha internacional” e disse que o Brasil aplica barreiras comerciais “injustas”.
🔺 Detalhe: os EUA têm superávit comercial com o Brasil, ou seja, vendem mais do que compram. Então, o argumento econômico não se sustenta totalmente.
⚠️ A resposta de Lula
O presidente brasileiro não deixou barato. Em nota oficial, Lula disse que o Brasil vai reagir com a Lei da Reciprocidade Econômica, sancionada este ano. A legislação permite ao país aplicar medidas contra nações que prejudiquem o comércio brasileiro de forma unilateral.
“O Brasil é soberano e não aceitará ser tutelado por ninguém”, disse Lula nas redes.
Além disso, Lula reforçou que as decisões do STF não são passíveis de influência externa e que o Brasil defende a liberdade de expressão, mas não tolera discurso de ódio e fake news.
📉 E o mercado?
A treta política virou problema no bolso:
- Dólar à vista: R$ 5,5024 (alta de 1,04%)
- Ibovespa: caiu para 136.124 pontos (baixa de 0,99%)
- Preocupações: mais inflação, juros altos por mais tempo e crise nas exportações
Segundo analistas, se as tarifas realmente forem mantidas a partir de 1º de agosto, os custos das empresas brasileiras aumentam — e os produtos podem ficar mais caros no mundo todo, afetando também a inflação nos EUA.
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🌍 Trump e o tarifaço global
Não foi só o Brasil! Nesta semana, Trump enviou cartas a mais de 20 países, impondo tarifas de 25% a 50%. Mas somente no caso brasileiro, ele usou argumentos políticos como justificativa.
E mais: ele deixou um recado provocador — se o Brasil quiser escapar das tarifas, pode “produzir direto nos EUA”. O que parece um convite… nada amigável.