Uma tragédia abalou o mundo do boxe na quarta-feira (8). Arturo Gatti Jr, jovem promessa de apenas 17 anos e filho do lendário campeão Arturo Gatti, foi encontrado morto no México, onde morava com a mãe, Amanda Rodrigues.
A morte foi confirmada pelo treinador Moe Latif, que pediu respeito e privacidade à família neste momento difícil. As autoridades mexicanas ainda não divulgaram a causa oficial da morte, e o caso segue sob investigação.
Uma carreira interrompida cedo demais
Gatti Jr seguia os passos do pai com dedicação e talento. Vivendo no México, o adolescente se preparava para competir no boxe olímpico, com planos de se tornar profissional nos próximos anos.
Nas redes sociais, o jovem compartilhava rotinas de treino intensas e momentos com grandes nomes do esporte — entre eles, Mike Tyson.
Apesar da pouca idade, já despertava atenção da imprensa especializada e de fãs do boxe no mundo todo.
A sombra da tragédia do pai
O caso reacendeu lembranças tristes: o pai, Arturo “Thunder” Gatti, foi encontrado morto em 2009, aos 37 anos, em um hotel em Porto de Galinhas (PE).
O ex-campeão, nascido na Itália e criado no Canadá, foi um dos nomes mais populares do boxe moderno, com 40 vitórias (31 por nocaute) e dois títulos mundiais (IBF e WBC).
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Conhecido por sua coragem e estilo de luta intenso, Gatti foi induzido ao Hall da Fama do Boxe em 2013. Sua morte foi inicialmente tratada como homicídio, mas depois reclassificada como suicídio — decisão que até hoje é contestada por familiares e fãs.
Luto no esporte
A notícia da morte de Arturo Gatti Jr chocou atletas, técnicos e fãs do boxe, que prestaram homenagens nas redes sociais.
“Ele tinha o coração e o talento do pai. Uma perda devastadora para todos que o conheciam”, escreveu um ex-treinador em tributo.
O jovem deixa a mãe, Amanda Rodrigues, e a irmã, Sofia Bella Gatti.