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quarta-feira, maio 7, 2025

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Infância anos 90 vs hoje: quem perdeu mais com o fim dos ídolos infantis?

Se você cresceu nos anos 80, 90 ou 2000, provavelmente sabe o que foi viver uma infância cheia de cor, música e artistas de verdade. Era a era de Xuxa, Trem da Alegria, Balão Mágico, Angélica, Eliana, Gugu, Mara Maravilha… Artistas que cantavam, apresentavam e encantavam milhões de crianças com shows, discos, programas de TV e uma presença que ia muito além da tela.

Hoje, quem comanda o universo infantil são personagens digitais: Galinha Pintadinha, Mundo Bita, Peppa Pig, Turma da Mônica Toy… Figuras animadas, coloridas, didáticas — e totalmente virtuais.

Mas a grande pergunta é: o que mudou? E o que as crianças de hoje estão perdendo?

🎤 Quando a infância era ao vivo

Antigamente, assistir à TV era um evento. As crianças esperavam ansiosas pelo programa da Xuxa ou da Eliana, cantavam juntas, faziam coreografias e se sentiam parte de algo mágico. Era comum ir a shows ao vivo, ter álbuns de figurinhas, bonecos, CDs, VHS e até almoços temáticos com os personagens.

Xuxa durante apresentação do Xou da Xuxa, em 1988 – Divulgação / Memória Globo

Esses artistas estavam presentes no cotidiano: eram humanos, acessíveis e tinham uma conexão emocional com o público. Havia afeto, identidade e até uma sensação de pertencimento. Não era só entretenimento — era vivência.

📱 A nova era das telas

Hoje, com a internet, as crianças têm acesso fácil a conteúdos em qualquer lugar. Mas a experiência mudou: as músicas são assistidas, não vividas. A interação agora é com telas. Os personagens são animações 2D ou 3D, que não envelhecem, não interagem fora dos vídeos e nem precisam sair do mundo digital.

Foto: Internet.

As músicas são educativas, repetitivas e direcionadas a ensinar comportamentos: escovar os dentes, contar números, ter boas maneiras. Tudo certo até aí. Mas… cadê o brilho nos olhos? Cadê a emoção de ver seu ídolo ao vivo?

⚖️ Uma comparação que faz pensar

Ontem (Anos 90/2000)Hoje
Shows ao vivo com artistas reaisVídeos animados no YouTube
Interação com plateiaConsumo individual em tela
Música com emoção e fantasiaMúsica com foco educativo
Artistas como ídolos reaisPersonagens fictícios e digitais
Brincadeira + afetoConteúdo + funcionalidade

🧠 O impacto nas crianças

Especialistas apontam que a presença humana ajuda a desenvolver habilidades sociais, emocionais e até criativas. Ter um ídolo real ajudava a criança a sonhar, se expressar e se imaginar no lugar do outro.

Já o excesso de vídeos automáticos, apesar de práticos, pode isolar, reduzir a imaginação ativa e tornar a infância mais “automatizada”.

🤔 E você, qual infância escolheria?

A nova geração tem acesso a muito mais conteúdo. Mas será que está vivendo a mesma magia? Será que trocar Xuxa por Galinha Pintadinha foi mesmo uma evolução?

Talvez o que falta não seja tecnologia. Talvez esteja faltando conexão emocional, calor humano e encantamento real — aquele que não se transmite por pixels, mas por presença.

💬 Conta pra gente: qual música marcou sua infância?

Você era #TeamXuxa, #BalãoMágico ou #Eliana? Ou cresceu na geração Bita? Comenta aí: qual foi o seu som de infância?

SARA CELESTINO
SARA CELESTINOhttp://jovemnamidia.com.br
Sara Celestino, dona do Jovem na Mídia, é repórter-fotográfica e criadora de conteúdo, apaixonada por jogos, tecnologia, K-pop e tudo que envolve o universo jovem. Sempre antenada nas tendências, traz notícias de forma leve, dinâmica e envolvente, conectando a nova geração ao que realmente importa!

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