23.6 C
Brasil
terça-feira, novembro 25, 2025

Buy now

spot_img

SUA PÁGINA DE ANÚNCIOS!

spot_img

Lobista executado em SP tinha mais de 20 passagens por estelionato, aponta investigação

Luís Francisco Caselli, morto a tiros na região do Anália Franco, zona Leste de São Paulo, nesta segunda-feira (24), já era um nome conhecido das delegacias paulistas. Segundo apuração do Jovem na Mídia, o lobista acumulava pelo menos 20 registros por estelionato, além de diferentes investigações envolvendo crimes de extorsão e usurpação de função pública.

Execução em plena rua movimentada

O ataque aconteceu na Rua Luís dos Santos Cabral. Dois homens em uma moto encostaram no carro de Caselli e um deles disparou pelo menos três vezes. Apesar de o veículo ser blindado, as janelas estavam abertas — o que deixou a vítima vulnerável.

Câmeras registraram o momento em que um dos suspeitos desce da moto e tenta retirar um objeto da parte inferior do carro. A polícia depois confirmou: era um rastreador.

Caselli chegou a ser levado ao Hospital Municipal de Tatuapé, mas não resistiu.

A investigação está com o 30º Distrito Policial (Tatuapé), que trabalha com a hipótese de execução encomendada pela dinâmica do ataque.

Histórico criminal: do estelionato à “Operação Alcmeon”

Caselli era citado em denúncias do Ministério Público Federal como um “verdadeiro estelionatário” com uma ficha extensa e ligações com policiais civis e federais. Ele chegou a ser preso preventivamente em 2017 durante a Operação Alcmeon, que investigava um esquema de extorsão contra servidores públicos.

Entre as acusações formais do MPF estavam:

  • Organização criminosa
  • Extorsão
  • Usurpação de função pública
  • Concussão

Segundo as denúncias, Caselli se passava por delegado da Polícia Federal para intimidar funcionários da Prefeitura de Paulínia e até mesmo o então prefeito. A estratégia envolvia ameaças sobre um suposto “dossiê” que poderia derrubar o mandato municipal.

O MPF também apontava que ele contava com apoio de um delegado federal de verdade, o que lhe dava acesso à Superintendência da PF em São Paulo e aumentava a credibilidade das abordagens.

O objetivo, afirma o órgão, era pressionar gestores públicos a contratar uma empresa ligada a outro investigado no esquema.

spot_img

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here

artigos relacionados

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here

siga nossas redes

100FansLike
9,373FollowersFollow
100FollowersFollow
- Anúncio Institucional -spot_img

populares