O mundo das criptomoedas acaba de registrar seu maior roubo: US$ 1,5 bilhão (R$ 8,6 bilhões) foram desviados da Bybit, uma das maiores corretoras do setor. O caso superou o ataque à Poly Network em 2021, que envolveu US$ 610 milhões.
O que aconteceu?
- O ataque foi identificado em 21 de fevereiro, quando a Bybit detectou uma “atividade não autorizada” em sua carteira de Ethereum.
- 400 mil unidades de ETH e stETH foram transferidas para uma conta desconhecida.
- A carteira roubada era fria (offline e altamente segura) e ainda contava com proteção multi-assinatura, exigindo duas ou mais chaves privadas para movimentação.
Como o golpe aconteceu?
Os hackers aproveitaram um processo rotineiro da Bybit para transferir valores entre carteiras e usaram um truque de engenharia social:
✅ Manipularam a interface da corretora.
✅ Enganaram funcionários, que autorizaram involuntariamente a transferência dos fundos.
✅ O protocolo blockchain em si não foi violado. O golpe ocorreu no nível humano.
🕵️♂️ Quem são os suspeitos?
O Lazarus Group, uma famosa quadrilha de hackers da Coreia do Norte, é o principal suspeito. Eles já realizaram grandes ataques antes, incluindo:
🔹 Roubo de US$ 550 milhões (R$ 3,1 bilhões) na rede do jogo Axie Infinity.
🔹 Diversos ataques usando malwares e técnicas avançadas de engenharia social.
E agora?
Três dias após o ataque, a Bybit conseguiu levantar fundos para seguir operando. Porém, os hackers já começaram a lavar o dinheiro usando transferências anônimas para Bitcoin. A corretora tenta congelar os fundos antes que desapareçam por completo.
O que esse roubo significa para o mercado?
Especialistas alertam que nenhuma segurança é infalível. Mesmo sistemas avançados podem falhar se o elo humano for explorado. O caso da Bybit muda a forma como se encara a segurança no mundo cripto.
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