Maricá está fazendo história — e com protagonismo africano! Durante um encontro em Lisboa com representantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), o prefeito Washington Quaquá anunciou a criação do Museu da Contribuição Africana ao Brasil, um espaço cultural que vai reconhecer e valorizar a força da cultura africana na construção da identidade brasileira.
E tem mais: o projeto arquitetônico será desenvolvido por um arquiteto africano, escolhido por meio de concurso público internacional! Ou seja, o museu nasce com o DNA do continente que tanto influenciou o Brasil em suas raízes, ritmos, religiosidade, culinária, idioma e resistência.
🗣️ “A África tem uma grande importância para a história do Brasil e para a construção da nossa brasilidade. Queremos um arquiteto africano assinando esse museu em Maricá”, disse Quaquá.
🎭 Cultura que conecta: Maricá no centro da lusofonia
A novidade foi apresentada durante o convite oficial aos países da CPLP para participarem do 1º Festival Internacional de Língua Portuguesa – “Língua ao Mar: a arte que fala Português”, que acontece em Maricá, em novembro de 2025.
A ideia é posicionar a cidade como capital da cultura lusófona, usando a arte e a economia criativa como formas de conexão entre os povos que compartilham o idioma português — da África à América Latina.
🎙️ “Queremos que Maricá seja referência na arte, cultura e criatividade dentro da lusofonia”, disse Antônio Grassi, presidente da Empresa de Cultura e Turismo de Maricá.
🤝 CPLP apoia: cultura como ferramenta de diplomacia
Representantes de diversos países presentes no evento, como Moçambique, São Tomé e Príncipe e Brasil, celebraram o uso da cultura como ferramenta de integração internacional.
“A cultura é uma arma poderosa da diplomacia. É o ‘soft power’ que conecta povos, quebra fronteiras e reafirma a nossa essência como comunidades”, destacou Stella Zeca, embaixadora de Moçambique em Portugal.
✊🏾 Por que esse museu importa?
A criação do Museu da Contribuição Africana ao Brasil é uma reparação histórica simbólica e um passo gigantesco no reconhecimento das heranças africanas que estruturam a cultura brasileira.
Com essa iniciativa, Maricá não apenas valoriza a ancestralidade, mas também fortalece o diálogo internacional, a inclusão e o orgulho das origens africanas que formam a identidade do nosso país.