Você já parou pra pensar como a gente, enquanto sociedade, trata quem veio antes da gente? Pois é. No dia 15 de junho, o mundo inteiro faz uma pausa pra falar de um assunto sério, mas que quase ninguém comenta: a violência contra a pessoa idosa.
É o Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, e sim — essa data existe porque o problema é real e muito maior do que parece.

Não é só agressão física — e é aí que mora o perigo
Quando a gente fala em violência contra idosos, muita gente pensa logo em agressão física. Mas o buraco é bem mais embaixo.
Violência contra idosos pode ser:
- Psicológica: humilhações, ofensas, isolamento, desrespeito.
- Financeira: quando familiares ou terceiros exploram o dinheiro e os bens do idoso.
- Negligência: falta de cuidado, de alimentação, de remédios, de atenção.
- Abandono: quando o idoso é simplesmente deixado de lado, sozinho.
E o mais cruel? Na maioria das vezes, o agressor é alguém de dentro da própria família.
Os números assustam
Segundo a OMS, uma em cada seis pessoas com mais de 60 anos já sofreu algum tipo de violência no último ano. E esses são apenas os casos denunciados — muitos ficam escondidos pelo medo, pela vergonha ou pelo silêncio.
No Brasil, os registros no Disque 100 (o canal oficial de denúncias) só crescem. Mas os especialistas alertam: o problema ainda é subnotificado.
Por que os jovens precisam falar sobre isso?
Porque a violência contra idosos não é um “problema dos velhos”. É um problema nosso.
Quem tá envelhecendo? Todo mundo. Inclusive a nossa geração.
Respeitar, proteger e cuidar dos idosos é construir a sociedade em que a gente mesmo vai viver no futuro.
Além disso:
- A gente pode ser ponte entre o idoso e a ajuda profissional.
- Pode informar, denunciar e cobrar políticas públicas.
- Pode mudar o jeito como a nossa geração enxerga o envelhecimento.
Como identificar e ajudar?
Se liga em alguns sinais de alerta:
- Mudanças bruscas de comportamento.
- Machucados sem explicação.
- Medo excessivo de algumas pessoas.
- Falta de higiene, alimentação ou medicação.
Se notar algo, não fica em silêncio. Denuncie pelo Disque 100. A denúncia é anônima e pode salvar vidas.
Respeito não tem idade
A pauta é séria e urgente. E a responsabilidade de mudar esse cenário também tá na nossa mão.
O futuro é agora — e começa pelo respeito a quem já construiu a estrada que a gente tá trilhando.