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sexta-feira, junho 20, 2025

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Violência contra idosos: O problema invisível que a gente não pode mais ignorar

Você já parou pra pensar como a gente, enquanto sociedade, trata quem veio antes da gente? Pois é. No dia 15 de junho, o mundo inteiro faz uma pausa pra falar de um assunto sério, mas que quase ninguém comenta: a violência contra a pessoa idosa.

É o Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, e sim — essa data existe porque o problema é real e muito maior do que parece.

Foto: FreePik

Não é só agressão física — e é aí que mora o perigo

Quando a gente fala em violência contra idosos, muita gente pensa logo em agressão física. Mas o buraco é bem mais embaixo.
Violência contra idosos pode ser:

  • Psicológica: humilhações, ofensas, isolamento, desrespeito.
  • Financeira: quando familiares ou terceiros exploram o dinheiro e os bens do idoso.
  • Negligência: falta de cuidado, de alimentação, de remédios, de atenção.
  • Abandono: quando o idoso é simplesmente deixado de lado, sozinho.

E o mais cruel? Na maioria das vezes, o agressor é alguém de dentro da própria família.

Os números assustam

Segundo a OMS, uma em cada seis pessoas com mais de 60 anos já sofreu algum tipo de violência no último ano. E esses são apenas os casos denunciados — muitos ficam escondidos pelo medo, pela vergonha ou pelo silêncio.

No Brasil, os registros no Disque 100 (o canal oficial de denúncias) só crescem. Mas os especialistas alertam: o problema ainda é subnotificado.

Por que os jovens precisam falar sobre isso?

Porque a violência contra idosos não é um “problema dos velhos”. É um problema nosso.
Quem tá envelhecendo? Todo mundo. Inclusive a nossa geração.
Respeitar, proteger e cuidar dos idosos é construir a sociedade em que a gente mesmo vai viver no futuro.

Além disso:

  • A gente pode ser ponte entre o idoso e a ajuda profissional.
  • Pode informar, denunciar e cobrar políticas públicas.
  • Pode mudar o jeito como a nossa geração enxerga o envelhecimento.

Como identificar e ajudar?

Se liga em alguns sinais de alerta:

  • Mudanças bruscas de comportamento.
  • Machucados sem explicação.
  • Medo excessivo de algumas pessoas.
  • Falta de higiene, alimentação ou medicação.

Se notar algo, não fica em silêncio. Denuncie pelo Disque 100. A denúncia é anônima e pode salvar vidas.

Respeito não tem idade

A pauta é séria e urgente. E a responsabilidade de mudar esse cenário também tá na nossa mão.

O futuro é agora — e começa pelo respeito a quem já construiu a estrada que a gente tá trilhando.

SARA CELESTINO
SARA CELESTINOhttp://jovemnamidia.com.br
Sara Celestino, dona do Jovem na Mídia, é repórter-fotográfica e criadora de conteúdo, apaixonada por jogos, tecnologia, K-pop e tudo que envolve o universo jovem. Sempre antenada nas tendências, traz notícias de forma leve, dinâmica e envolvente, conectando a nova geração ao que realmente importa!

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