Chegou a hora de reencontrar um pedaço importante da nossa história! A partir desta quarta-feira (2), o Museu Nacional, no Rio de Janeiro, reabre suas portas pela primeira vez desde o trágico incêndio de 2018. E a reabertura não é qualquer uma: o espaço vai receber a exposição “Entre Gigantes: uma Experiência no Museu Nacional”, em cartaz até o dia 31 de agosto.
A mostra traz três ambientes restaurados do palácio bicentenário, que prometem emocionar e surpreender o público.
O que você vai ver na exposição?
📍 Logo na entrada, um velho conhecido: o icônico meteorito Bendegó, um dos poucos itens que sobreviveram ao incêndio, símbolo de resistência e recomeço.
📍 Uma sala especial dedicada à história do museu e ao processo de reconstrução do palácio, com detalhes arquitetônicos e esculturas em mármore que também resistiram às chamas.
📍 E a cereja do bolo: no pátio principal, um esqueleto de baleia cachalote com quase 16 metros de comprimento! A estrutura impressiona e está suspensa no teto, como se estivesse nadando. E o mais legal: os visitantes vão poder ajudar a escolher o nome do animal!
“Pra gente é tudo muito simbólico. É a soma de todos os esforços da nossa comunidade ao longo desses anos”, afirmou Andréa Costa, vice-diretora do museu.
Reconstrução em andamento
A reabertura parcial acontece enquanto as obras continuam. O projeto total de reconstrução está orçado em R$ 516,8 milhões. Até agora, já foram captados R$ 347,2 milhões, com destaque para o aporte de R$ 100 milhões do BNDES.
O Ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que os R$ 170 milhões restantes serão garantidos, com apoio de parcerias, como a Petrobras, que está em negociação para colaborar.
“É um compromisso do presidente Lula finalizar essa obra. A cultura e a ciência brasileiras merecem esse símbolo de volta”, reforçou Camilo Santana.
Estado atual da reforma
🏛️ 75% das fachadas e 80% dos telhados já foram restaurados.
💧 Sistemas de captação de água da chuva e proteção contra raios estão sendo instalados.
🧱 Estão em andamento reforços estruturais e modernização de prédios anexos.
O reitor da UFRJ, Roberto Medronho, destacou o valor científico da reabertura:
“Além do seu valor cultural e histórico, o Museu Nacional é um centro formador de pesquisadores reconhecido internacionalmente.”
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Por que isso importa?
O retorno do Museu Nacional é um marco para o Brasil, não só pela memória que ele carrega, mas pela potência científica e educativa que representa. É um passo importante na valorização do nosso patrimônio, da pesquisa e do acesso à cultura.
Serviço:
🗓️ De 2 de julho a 31 de agosto
📍 Museu Nacional – Quinta da Boa Vista, São Cristóvão – RJ
🎟️ Entrada gratuita
👨🏽🔬 Classificação livre