A crise entre Estados Unidos e Venezuela ganhou um novo capítulo explosivo. O presidente Donald Trump autorizou o envio de três destróieres da Marinha americana, equipados com sistema de mísseis guiados Aegis, para ficarem próximos à costa venezuelana ainda nesta semana, segundo informações da agência Reuters.
📌 O movimento faz parte de uma ofensiva militar dos EUA contra o narcotráfico internacional, com foco em cartéis latino-americanos que, de acordo com Washington, funcionam como redes terroristas transnacionais.
“Toda a força americana”
A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que Trump está pronto para usar “toda a força” dos EUA contra o regime de Nicolás Maduro, que o governo americano passou a chamar de “cartel narcoterrorista”. Analistas interpretam a fala como um possível recado de ação militar direta.
EUA ampliam definição de “terrorismo”
Em fevereiro, Trump classificou cartéis como o Sinaloa (México) e o Tren de Aragua (Venezuela) como organizações terroristas estrangeiras — a mesma categoria antes usada para grupos como Al-Qaeda ou Estado Islâmico. Essa decisão abre caminho legal para operações militares fora do território americano.
Segundo o New York Times, a nova diretriz secreta assinada por Trump autoriza o deslocamento de 4 mil fuzileiros navais e marinheiros para o Caribe e América Latina, com permissão para capturar membros desses cartéis em águas internacionais ou até em espaços aéreos monitorados.

Maduro reage com milicianos
Do outro lado, Maduro não deixou barato. O líder chavista anunciou um “plano especial” para mobilizar 4,5 milhões de milicianos venezuelanos em defesa do território. Apesar da mobilização em rede nacional, o governo não detalhou como funcionaria, na prática, a ativação dessas forças civis.
Além disso, Maduro acusou Washington de perseguição contra migrantes venezuelanos, denunciando que 66 crianças estariam “sequestradas” em território americano após processos de deportação.
Siga o Jovem na Mídia nas redes sociais do Instagram e Facebook para não perder nada!
Caçada a Maduro
Para aumentar a pressão, Trump anunciou que dobrou a recompensa pela captura de Maduro: agora são US\$ 50 milhões (cerca de R\$ 280 milhões) para quem fornecer informações que levem à prisão do presidente venezuelano.
👀 Esse embate acontece em plena corrida eleitoral nos EUA, onde Trump aposta forte no discurso de segurança e imigração para reforçar sua imagem e atacar regimes rivais como Cuba e Venezuela.