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sexta-feira, setembro 19, 2025

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Seu CPF agora é o novo cartão do SUS: entenda a mudança

Acabou a confusão de números e cadastros duplicados: a partir de agora, o CPF será o identificador único de todos os brasileiros no SUS. A medida foi anunciada nesta terça-feira (16) pelos ministros Alexandre Padilha (Saúde) e Esther Dweck (Gestão e Inovação) e promete dar mais agilidade e transparência ao sistema.

O que muda na prática?

  • Todo cidadão com CPF já terá cadastro automático no SUS.
  • Não será mais necessário ir ao posto de saúde só para atualizar os dados — a atualização será feita de forma automática nas bases do governo.
  • O antigo Cartão SUS perde a função de principal identificador.
  • Cadastros duplicados ou inconsistentes serão apagados. A meta é inativar 111 milhões até abril de 2026.

Segundo o Ministério da Saúde, desde julho 54 milhões de registros sem CPF já foram suspensos. A ideia é alinhar os números do SUS com os da Receita Federal (atualmente, 228,9 milhões de CPFs ativos).

Aplicativo Meu SUS Digital

O app oficial do Ministério da Saúde vai centralizar tudo em um só lugar, agora integrado ao CPF. Entre os serviços disponíveis:

  • histórico completo de saúde,
  • carteira de vacinação,
  • resultados de exames,
  • medicamentos prescritos e retirados,
  • posição na fila de transplantes,
  • doação de sangue e participação em programas de saúde.

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E quem não tem CPF?

  • O atendimento continua garantido.
  • Será criado um cadastro temporário válido por até 1 ano, usado principalmente em emergências.
  • Populações sem CPF (como estrangeiros, indígenas e ribeirinhos) seguirão registradas pelo CNS (Cartão Nacional de Saúde), agora considerado cadastro complementar.

Integração nacional de dados

O governo também vai conectar os dados do SUS à Infraestrutura Nacional de Dados (IND), permitindo cruzamento com bases como IBGE e CadÚnico, sem precisar transferir todos os bancos de dados.

Ao todo, 41 sistemas nacionais de saúde vão migrar para o uso do CPF, incluindo:

  • SINASC (nascidos vivos),
  • SIM (mortalidade),
  • SINAN (agravos de notificação),
  • Sistema Nacional de Transplantes,
  • Programa Nacional de Imunizações,
  • SISCAN (informações sobre câncer),
  • Hórus (assistência farmacêutica).

O que o governo diz

O ministro Padilha chamou a medida de um “passo decisivo para o SUS”, destacando que o cruzamento de dados vai evitar fraudes, combater desperdícios e garantir mais equidade no atendimento.

O prazo para a integração total é dezembro de 2026.

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