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domingo, outubro 5, 2025

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Países abandonam sede da Onu após inicio de discurso de Netanyahu em forma de protesto contra genocídio em Gaza

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, usou a tribuna da Assembleia Geral da ONU, na sexta (26), para reafirmar que a guerra em Gaza continua — e o clima foi de forte rejeição. Antes mesmo de ele começar a falar, diversas delegações se retiraram do plenário em protesto, incluindo a do Brasil, que apareceu usando o tradicional lenço palestino, o keffiyeh, como gesto simbólico.

Discurso sob críticas e provocações

Netanyahu entrou no plenário sob vaias e, apesar das recomendações da ONU para que falas durem até 15 minutos, discursou por mais de 40 minutos.

No palco, exibiu um mapa do Oriente Médio com a palavra “A maldição” e riscou regiões como Líbano, Síria e Iêmen, alegando que Israel já havia “eliminado” ameaças nessas áreas. Também voltou a acusar o Irã de desenvolver mísseis balísticos contra Israel e até os Estados Unidos.

“Ainda não terminamos. O Irã quer destruir Israel e atacar o Ocidente”, disse.

Netanyahu também criticou países que reconheceram oficialmente o Estado Palestino, como Reino Unido e França.

“É uma decisão vergonhosa que só encoraja o terrorismo. Israel está lutando essa batalha não só por nós, mas por vocês também”, afirmou.

Ele rejeitou novamente a criação de um Estado Palestino ao lado de Israel:

“Seria como dar um Estado à Al-Qaeda ao lado de Nova York depois do 11 de setembro. É insanidade”.

Mensagem a Gaza e reféns

Durante o discurso, Netanyahu disse que Israel instalou megafones em Gaza para transmitir sua fala ao vivo. Em hebraico, se dirigiu aos reféns ainda em cativeiro:

“Nossos heróis, não esquecemos vocês. Vamos trazê-los de volta para casa”.

Ele também exigiu que o Hamas entregue as armas, prometendo persegui-los caso contrário.

Apesar dos números divulgados pela ONU, que apontam mais de 65 mil mortos em Gaza desde o início da guerra em 2023, o premiê negou que o Exército israelense esteja atacando civis ou causando fome:

“Se a população está passando fome, é porque o Hamas rouba os alimentos”.

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Plateia dividida

Enquanto muitas delegações se retiraram, algumas permaneceram e até aplaudiram — entre elas EUA, Reino Unido, França, Itália, Espanha, Suíça e União Europeia.

A comitiva brasileira, por sua vez, repetiu o gesto do ano passado e deixou o local. Antes de sair, diplomatas apareceram usando o keffiyeh como símbolo de solidariedade ao povo palestino.

👉 O discurso de Netanyahu mostrou o isolamento crescente de Israel diante da comunidade internacional, ao mesmo tempo em que reforçou sua postura de que a guerra em Gaza ainda está longe de acabar.

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