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segunda-feira, novembro 17, 2025

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Novo Guia de Classificação Indicativa traz faixa de 6 anos e amplia regras para apps e IAs

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) lançou a quinta edição do Guia Prático de Classificação Indicativa, trazendo atualizações importantes para reforçar a proteção de crianças e adolescentes no consumo de conteúdos digitais, audiovisuais e interativos. A nova versão chega para orientar famílias, responsáveis e plataformas num cenário em que telas, apps e inteligências artificiais fazem parte da rotina desde cedo.

Segundo o MJSP, o guia não tem caráter de censura — seu objetivo é garantir que cada fase do desenvolvimento infantojuvenil seja respeitada e protegida.

O que muda em 2025

As novas diretrizes foram estabelecidas pela Portaria nº 1.048/2025, que introduz duas mudanças principais:

1. Criação da faixa “não recomendado para menores de 6 anos”

Pela primeira vez, crianças na transição da primeira infância para o início da alfabetização ganham uma categoria própria.

A nova faixa etária considera:

  • maior sensibilidade emocional;
  • desenvolvimento cognitivo em formação;
  • necessidade de ambientes mais seguros e sem estímulos violentos.

Para crianças de 6 anos, qualquer violência exclui automaticamente o conteúdo da classificação livre.
São permitidos, porém, elementos leves como:

  • tristeza apresentada de forma ponderada;
  • linguagem de baixo teor ofensivo.

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2. Apps e produtos digitais agora entram na classificação

Antes, a análise se concentrava principalmente em conteúdos audiovisuais tradicionais. Agora, o guia também avalia:

  • aplicativos;
  • jogos eletrônicos;
  • plataformas digitais;
  • inteligências artificiais responsivas.

O foco não é só o que aparece na tela, mas como o usuário interage, cria, compartilha ou recebe conteúdos.
Essa mudança leva em conta:

  • Risco indireto: danos que surgem de funcionalidades da plataforma (design, algoritmo, interatividade);
  • Autonomia progressiva: acesso gradual, respeitando as habilidades esperadas para cada idade.

Como ficam as classificações por faixa etária?

O MJSP detalhou critérios específicos para produtos digitais. Veja o que cada idade pode acessar:

Livre

Apps focados no desenvolvimento infantil, com atividades educativas e seguras.

6 anos

Interação apenas com IAs de respostas simples, supervisionadas e com foco pedagógico.

10 anos

Aplicativos de IA com conteúdo educacional mais amplo, mas ainda controlado.

12 anos

Apps com publicidade ou jogos baseados em desafios e recompensas — desde que sem envolvimento financeiro.

14 anos

Aplicativos que permitem compras online ou chats entre usuários sem verificação de idade ou autorização dos responsáveis.

16 anos

Apps que coletam dados e localização, usam algoritmos para direcionar conteúdo, trazem filtros de beleza automáticos, notificações contínuas, rolagem infinita ou IAs capazes de gerar diversos conteúdos.

18 anos

Aplicativos que envolvem:

  • manipulação digital avançada;
  • apostas e jogos de azar;
  • desafios perigosos;
  • ferramentas de relacionamento;
  • compras surpresa (loot boxes);
  • qualquer conteúdo adulto.

O que o guia detalha?

A quinta edição também aprofunda os critérios usados para análise:

  • definições técnicas e operacionais;
  • fatores que aumentam ou reduzem a classificação;
  • parâmetros específicos para audiovisual, rádio, apps e plataformas digitais.

As publicações podem ser acessadas diretamente no portal do Ministério da Justiça.

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