O mundo dos videogames acaba de ganhar um novo “chefão”: a Electronic Arts (EA), dona de franquias lendárias como EA Sports FC (antigo FIFA), The Sims e Battlefield, foi vendida por cerca de R$ 300 bilhões (US$ 55 bilhões) ao Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita (PIF).
A transação, que deve ser concluída até o primeiro trimestre do ano fiscal de 2027, marca uma nova era na indústria dos jogos eletrônicos — e, claro, levanta dúvidas sobre o futuro da EA sob o comando do poderoso fundo saudita.
💰 Um movimento bilionário e estratégico
A compra faz parte do plano da Arábia Saudita de diversificar sua economia além do petróleo, usando entretenimento e tecnologia como novas fontes de poder global. E nada melhor do que investir em uma gigante dos games para isso.
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Com a negociação, a EA assume um endividamento de US$ 20 bilhões, o que significa que parte da grana gerada por suas franquias mais famosas — especialmente EA Sports FC — será usada para pagar essa dívida nos próximos anos.
⚽ Foco total nos jogos de esporte
A tendência é que o novo comando priorize os títulos esportivos, que são os mais lucrativos da marca. Isso inclui EA FC, Madden NFL e F1, todos com milhões de jogadores ativos.
Essas franquias devem receber injeções de investimento pesado, o que pode significar melhorias gráficas, mais modos de jogo e até expansão para plataformas novas — mas também uma aumentada nas microtransações, como pacotes e loot boxes.
🎮 E o futuro de The Sims e Dragon Age?
Enquanto os jogos de esporte devem brilhar, séries clássicas voltadas à narrativa e simulação, como The Sims, Mass Effect e Dragon Age, podem enfrentar cortes de orçamento ou mudanças de foco.
A gestão saudita tem perfil mais conservador e voltado ao lucro rápido, o que pode colocar em risco projetos criativos e experimentais.
🌍 Jogos como poder global
O negócio é mais um passo da Arábia Saudita para se firmar como player global no entretenimento digital. O país já investiu bilhões em empresas como Nintendo, Capcom, Activision Blizzard e Embracer Group, e agora quer transformar a EA em um símbolo de seu “soft power” mundial.
⚠️ O que isso muda pros gamers?
Ainda é cedo pra saber o quanto a compra vai impactar os jogadores, mas analistas alertam para duas possibilidades opostas:
- De um lado, melhores gráficos e conteúdo constante.
- De outro, jogos mais comerciais e com menos liberdade criativa.
Seja como for, o mercado de games acaba de mudar — e a Arábia Saudita, de novo, mostra que não está jogando pra perder.