Iniciativa promove vivências inclusivas e reflexões sobre acessibilidade com foco nos estudantes universitários da cidade
No último sábado (17/05), o Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU), na Mumbuca, foi palco de uma experiência marcante: o evento “Jogos para Todos”, promovido pela Secretaria da Pessoa com Deficiência e Inclusão de Maricá. Voltado especialmente para estudantes de graduação e pós, o encontro teve como prioridade os cursos de Educação Física, Fisioterapia e Assistência Social.
O objetivo? Estimular o pensamento crítico sobre os desafios diários enfrentados por pessoas com deficiência e, claro, mostrar que o esporte é para todos.
O que rolou no evento?
- Basquete em cadeira de rodas
- Futebol de 5 para cegos
- Capoeira adaptada
- Boxe adaptado
- E muito mais!
As atividades sensoriais foram planejadas por profissionais registrados no CREF e contaram com apoio de uma equipe especializada. Lanches e bebidas também foram oferecidos para garantir o pique da galera.
“As vivências de hoje demonstram que, com adaptação, todos podem participar. Esperamos que os futuros profissionais saiam daqui preparados para promover práticas acessíveis e transformadoras”, destacou a secretária Tatiana Castor.
Conheça os esportes adaptados que fizeram parte do evento:
🏀 Basquete em cadeira de rodas
Mesmo tamanho de quadra, mesma cesta, mas com cadeiras especiais. O jogo exige dribles, passes e arremessos a cada dois toques na cadeira. Tudo é adaptado para garantir equilíbrio e competitividade.
🥊 Boxe adaptado
Sim, o ringue também é para todos! Pessoas com diferentes deficiências físicas ou intelectuais participam com regras ajustadas e, se necessário, próteses. Para deficientes visuais, guias sonoros ajudam na orientação.
🎵 Capoeira inclusiva
A tradicional luta-dança ganha novos sentidos. Cadeirantes usam tronco e braços, e o som do berimbau guia os deficientes visuais. Uma forma linda de manter viva a cultura e garantir acesso para todos.
⚽ Futebol de 5
Modalidade paralímpica desde 2004, o futsal para cegos usa bola com guizo e comandos de voz como o “voy!”. A quadra é adaptada com barreiras táteis e o silêncio do público é essencial durante a partida.
Por que isso importa?
Além de gerar reflexão, o evento mostra na prática como o esporte pode ser uma ferramenta poderosa de inclusão. A proposta é que os estudantes levem essa vivência para a vida profissional e ajudem a transformar a realidade de quem ainda encontra obstáculos para se movimentar e participar.
E aí, já pensou como pequenas adaptações podem mudar tudo? Comenta com a gente: qual dessas modalidades você gostaria de experimentar?
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